Fiergs: prazo para retomada da indústria gaúcha é incerto
É impossível determinar com precisão o prazo de retomada das atividades de fábricas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, informou a Federação das Indústrias do Estado (Fiergs). De acordo com o presidente em exercício da entidade, Arildo Bennech Oliveira, as chuvas provocaram perdas permanentes de capital, danos significativos à infraestrutura e problemas logísticos que afetam diretamente a capacidade de recuperação econômica do Estado.
Pararam fábricas da Tramontina, General Motors (GM), John Deere e Gerdau, além da Braskem, no polo petroquímico de Triunfo. Em geral, essas empresas interromperam a produção por medida de segurança ou decidiram dar férias coletivas em razão da dificuldade de deslocamento dos funcionários ao local de trabalho.
O presidente em exercício da Fiergs ressalta que a retomada das atividades dependerá não apenas das condições climáticas, mas também dos recursos e esforços dedicados à reconstrução e revitalização das áreas afetadas. Os 336 municípios incluídos no decreto de calamidade correspondem a mais de 80% da atividade econômica do Estado, conforme estudo da Fiergs. (Estadão Conteúdo)