Produção de veículos tem alta de 34,8% em julho

Resultado reflete o desempenho das vendas no mercado interno

Por Cruzeiro do Sul

Foram fabricadas 246 mil unidades em julho, informa a Anfavea

A produção de veículos subiu 34,8% no mês passado, frente a julho de 2023, somando 246,7 mil unidades, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Na margem — ou seja, de junho para julho —, a produção das montadoras cresceu 16,9%. O balanço foi divulgado pela Anfavea, a associação que representa as montadoras.

Com o resultado do mês passado, as montadoras passaram a acumular aumento de 5,3% da produção desde o início do ano, somando 1,38 milhão de veículos de janeiro a julho.

As vendas de carros seguem em crescimento, mostrando no mês passado o maior volume do ano: 241,3 mil veículos, crescimento de 12,6% frente a junho. Na comparação com julho de 2023, os licenciamentos de veículos no País subiram 7,0%.

No acumulado desde janeiro, 1,385 milhão de veículos zero quilômetro foram vendidos no País, 13,2% a mais do que nos sete primeiros meses de 2023.

Exportações

As exportações, por outro lado, seguem em baixa, somando 204,4 mil veículos no acumulado de janeiro a julho deste ano, queda de 21,7% na comparação com o mesmo período de 2023.

No mês de julho, porém, as exportações somaram 39,1 mil unidades, avanço de 35% em relação a junho e alta de 28,3% na comparação com o mesmo mês de 2023

O balanço da Anfavea mostra ainda que 545 vagas de trabalho foram abertas no mês passado nas montadoras, que empregam agora um total de 104.566 pessoas.

Elétricos

Ainda não houve retorno por parte do governo federal para o pedido da Anfavea, sobre a elevação imediata do imposto de importação sobre carros híbridos e elétricos, informou o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite, durante apresentação dos dados do setor do mês de julho.

No final de junho, a Anfavea pediu ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic) a antecipação da elevação da alíquota de importação de veículos elétricos e híbridos, hoje de 25% para 35%. Pelo cronograma original, a alíquota subiria gradualmente até atingir 35% em julho de 2026. (Estadão Conteúdo)