PF mira grupo por informação privilegiada na compra de ações

Por Cruzeiro do Sul

A Polícia Federal vasculhou quatro endereços no Rio de Janeiro ontem (7), na Operação Rabbit, ofensiva contra prática ilegal de Front Running no mercado financeiro — quando um investidor se vale de informação exclusiva e sigilosa para obter vantagens. Os federais miram um grupo que agia no mercado de ações e alcançava taxa de êxito superior a 94% nas operações de day trade (compra e venda de ativos no mesmo pregão).

A PF contou com a colaboração da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que estima lucros de R$ 5.141.045,34 da organização por meio de operações realizadas entre 2016 e 2022.

Batizada Operação Rabbit, a ofensiva cumpriu quatro mandados de buscas e culminou no afastamento de um funcionário de uma Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) — instituição que intermedeia a compra e venda de títulos e valores mobiliários — que estaria envolvido no esquema ilícito. (Estadão Conteúdo)