IBGE: taxa de desemprego recua para 6,8% em julho

Patamar é o menor desde dezembro de 2014, quando foi de 6,6%

Por Cruzeiro do Sul

País atingiu recorde de 102 milhões de trabalhadores ocupados

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 6,8% no trimestre encerrado em julho, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados ontem (30), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em igual período de 2023, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 7,9%. No trimestre encerrado em junho de 2024, a taxa de desocupação estava em 6,9%.

A taxa de desocupação de 6,8% registrada no trimestre terminado em julho de 2024 foi o menor resultado para esse período do ano em toda a série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. O resultado de julho de 2024 representou ainda o menor patamar de desemprego desde o trimestre móvel terminado em dezembro de 2014, quando a taxa foi de 6,6%.

O País registrou um recorde de 102,031 milhões de trabalhadores ocupados no trimestre terminado em julho. Houve uma abertura de 1,227 milhão de vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre. Em um ano, o contingente de ocupados aumentou em 2,687 milhões de pessoas.

Já a população desocupada diminuiu em 783 mil pessoas em um trimestre, totalizando 7,431 milhões de desempregados no trimestre até julho. A população desocupada somou o menor contingente desde o trimestre terminado em janeiro de 2015. Em um ano, 1,090 milhão de pessoas deixaram o desemprego no País.

Segundo Adriana Beringuy, pesquisadora do IBGE, uma das explicações para a melhora do mercado de trabalho seria o aumento da renda dos trabalhadores que traz, consigo, um aumento do consumo e a consequente demanda por mais trabalhadores. (Estadão Conteúdo e Agência Brasil)