Inflação fecha setembro com elevação de 0,44%

Taxa acumulada do IPCA no período de 12 meses é de 4,42%

Por Cruzeiro do Sul

Energia elétrica teve o maior impacto no índice do IBGE

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou setembro com alta de 0,44%, ante uma redução de 0,02% em agosto, informou ontem (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa acumulada pela inflação no ano foi de 3,31%. O IPCA acumulado em 12 meses ficou em 4,42%.

Os gastos das famílias com transportes passaram de uma estabilidade (0,00%) em agosto para uma elevação de 0,14% em setembro. O grupo deu uma contribuição de 0,03 ponto porcentual para a taxa de 0,44% registrada pelo IPCA de setembro. O avanço no grupo foi influenciado pela alta de 4,64% das passagens aéreas, um impacto de 0,03 ponto porcentual no IPCA.

Os combustíveis recuaram 0,02%. Houve quedas na gasolina (-0,12%) e óleo diesel (-0,11%). Porém, os preços subiram para o etanol (0,75%) e o gás veicular (0,03%).

O grupo alimentação e bebidas saiu de uma redução de 0,44% em agosto para um avanço de 0,50% em setembro, dentro do IPCA. O grupo contribuiu com 0,11 ponto porcentual para a taxa do último mês. A energia elétrica residencial passou de um recuo de 2,77% em agosto para uma elevação de 5,36% em setembro, item de maior impacto sobre o IPCA do mês, 0,21 ponto porcentual.

Os aumentos de preços que resultaram nas principais pressões sobre a inflação do País em setembro foram consequência de distúrbios climáticos. A avaliação é do gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, André Almeida.

“O IPCA foi influenciado, principalmente, pela energia elétrica, e também por alimentação e bebidas”, disse Almeida. (Estadão Conteúdo)