Taxa de desemprego de 6,2% é a menor da série histórica
País registrou recorde de 103 milhões de trabalhadores ocupados
A taxa de desocupação de 6,2% registrada no trimestre terminado em outubro de 2024 e divulgada ontem (29) é o menor resultado em toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Até então, a taxa mais baixa tinha sido vista no trimestre móvel terminado em dezembro de 2013, quando foi de 6,3%.
No trimestre encerrado em setembro de 2024, a taxa foi de 6,4%. No trimestre terminado em outubro de 2023, a taxa estava em 7,6%.
O País registrou um recorde de 103,610 milhões de trabalhadores ocupados no trimestre terminado em outubro. Houve uma abertura de 1,580 milhão de vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre. Em um ano, o contingente de ocupados aumentou em 3,404 milhões de pessoas.
Já a população desocupada diminuiu em 591 mil pessoas em um trimestre, recuo de 8,0%, totalizando 6,839 milhões de desempregados no trimestre até outubro. A população desocupada somou o menor contingente desde o trimestre terminado em dezembro de 2014. Em um ano, 1,420 milhão de pessoas deixaram o desemprego no País, queda de 17,2% no número de pessoas nessa situação.
A população inativa somou 66,118 milhões de pessoas no trimestre encerrado em outubro, 623 mil inativos a menos que no trimestre anterior. Em um ano, houve diminuição de 523 mil pessoas na inatividade.
Nove das dez atividades econômicas registraram contratações no trimestre encerrado em outubro. Na passagem do trimestre terminado em julho para o trimestre encerrado em outubro, houve redução na ocupação apenas na agricultura, menos 81 mil trabalhadores. Houve geração de postos de trabalho em informação, comunicação e atividades financeiras, profissionais e administrativas (110 mil), transporte (137 mil), indústria (381 mil), comércio (248 mil), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (211 mil), construção (183 mil), outros serviços (187 mil), alojamento e alimentação (79 mil) e serviços domésticos (121 mil). (Estadão Conteúdo)