Guerra da Rússia contra a Ucrânia impõe bloqueios aéreos à Aeroflot
O mundo está se fechando lentamente para as companhias aéreas russas
Passageiros de um voo da companhia russa Aeroflot acabaram por enfrentar um voo de 8 horas que não ia para lugar algum, já que sua viagem precisou terminar de volta na origem em decorrência das consequências da guerra entre Rússia e Ucrânia.
O Boeing 777-300ER registrado sob a matrícula VP-BHA partiu de Moscou, capital da Rússia, no meio da tarde do domingo (27), às 15h55 locais, para o voo SU-124, que percorre o trajeto até Nova York, nos Estados Unidos, três vezes por semana.
Entretanto, embora os americanos ainda não tenham feito nenhum bloqueio de seu espaço aéreo aos aviões comerciais russos como fizeram alguns países europeus, o Canadá já se juntou à luta indireta à Rússia.
Conforme anúncio de Omar Alghebra, Ministro dos Transportes, e Melanie Joly, Ministra das Relações Exteriores, emitido na tarde do domingo, o governo do Canadá está proibindo a operação de aeronaves de propriedade russa, fretadas ou operadas no espaço aéreo canadense, inclusive no espaço aéreo acima das águas territoriais do Canadá. Esse fechamento do espaço aéreo entra em vigor imediatamente e permanecerá até novo aviso.
De acordo com o site de informações aéreas One Mile At a Time, o mundo está se fechando lentamente para as companhias aéreas russas, sendo a Aeroflot a mais global dessas companhias aéreas. Com novas restrições de espaço aéreo da União Europeia e do Canadá, a Aeroflot decidiu dar a volta por cima em seu serviço entre Moscou e Nova York no domingo.
Enquanto isso, os voos transatlânticos da Aeroflot no sentido leste no domingo também tiveram uma jornada e tanto – o voo de Miami ainda usava o espaço aéreo canadense, aparentemente mentindo e alegando que era um voo humanitário. Isso agora está sendo investigado. (Da Redação)