Mansão de 1.200 anos é encontrada em deserto de Israel
Arqueólogos israelenses revelaram ontem (23) os restos de uma mansão de 1.200 anos no deserto de Negev, não muito longe de onde uma mesquita do mesmo período foi encontrada recentemente.
Descrito como uma "moradia rural luxuosa" pela Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI), este edifício tinha um saguão com piso de mármore e paredes com afrescos. "Esta propriedade de luxo" é a "primeira do tipo encontrada no Negev", disse a autoridade de Antiguidades.
A casa também tinha "abóbadas subterrâneas únicas e impressionantes que comprovam os meios (econômicos) dos proprietários", acrescentou.
"Um rico proprietário de terras pode ter vivido na propriedade com vista para as fazendas no norte do Negev", segundo os arqueólogos Oren Shmueli, Elena Kogan-Zehavi e Noe D. Michael, que acreditam que as ruínas datam do século VIII ou IX, o início da era islâmica.
A "mansão" fica na cidade beduína de Rahat e deve ser liberada para visitação do público a partir de amanhã.
Em junho, a organização anunciou que havia exumado os restos de uma das mesquitas rurais mais antigas do mundo, datada da mesma época da mansão, no mesmo setor, testemunhando a expansão do islamismo naquela região. (AFP)