EUA reage a ataque na Síria e mata 14 combatentes pró-Irã

Por Cruzeiro do Sul

Lloyd Austin

 

 

Catorze combatentes pró-iranianos morreram em bombardeios dos Estados Unidos no leste da Síria, lançados em retaliação a um ataque com drone que matou, horas antes, um americano e feriu outros seis.

Primeiro um americano contratado pelas forças dos EUA foi morto, enquanto outro trabalhador terceirizado e cinco soldados, também americanos, ficaram feridos, quando um drone explosivo “de origem iraniana” atingiu uma base de manutenção perto de Hasaké, no nordeste da Síria, na quinta-feira (23), informou o Pentágono em um comunicado.

Em resposta, o secretário americano da Defesa, Lloyd Austin, disse que ordenou, sob a indicação do presidente Joe Biden, “ataques aéreos de precisão esta noite no leste da Síria, contra instalações usadas por grupos afiliados à Guarda Revolucionária Iraniana”.

“Os ataques aéreos foram realizados em resposta ao ataque de hoje, bem como em resposta a uma série de ataques recentes contra as forças da coalizão na Síria por grupos afiliados à Guarda Revolucionária”, explicou Austin.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), uma ONG com sede no Reino Unido e dotada de uma rede ampla de informantes na Síria, informou que 14 pessoas morreram nos bombardeios americanos, incluindo nove sírios.

“Os ataques americanos tiveram como alvo um depósito de armas na cidade de Deir Ezzor, e mataram seis combatentes pró-iranianos”, disse. “Outros dois combatentes morreram em ataques contra (posições em) o deserto de Al Mayadin, e outros seis, perto de Al Bukamal”, acrescentou o diretor desta ONG, Rami Abdel Rahman.

O Irã, um fiel aliado do governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, afirma ter enviado militares ao país a convite de Damasco e apenas em caráter consultivo. (AFP)