Alpinista indiana e guia nepalês morrem no Everest

Com os dois óbitos, a quantidade de pessoas que morreram tentando chegar ao topo do mundo durante a atual temporada subiu para sete

Por Cruzeiro do Sul

Em média, um a cada cinco alpinistas morre no Everest a cada temporada de montanhismo

Uma alpinista indiana e um guia nepalês morreram no Everest, anunciaram os organizadores de sua expedição nesta quinta-feira (18). Com isso, a quantidade de pessoas que morreram tentando chegar ao topo do mundo durante a atual temporada subiu para sete.

Suzanne Leopoldina Jesus, uma professora indiana de 58 anos, foi transferida do acampamento base para o hospital de Lukla e morreu após sofrer uma convulsão. De acordo com o jornal nepalês Himalayan Times, ela almejava ser a primeira pessoa na Ásia com marcapasso e a indiana mais velha a chegar no topo do Everest. Ela arrecadou fundos para financiar sua escalada com o slogan "Expedição Everest, com 58 anos e um marcapasso".

Em outro caso, um guia nepalês morreu na terça-feira (16) enquanto descia o Everest, onde participava da campanha anual de limpeza de montanhas do exército do Nepal.

Oito dos dez picos mais altos do mundo estão no Nepal, inclusive o Everest, que alcança os 8.849 metros de altitude e recebe centenas de alpinistas a cada temporada, quando as temperaturas estão mais propícias e os ventos geralmente mais fracos. Em média, um a cada cinco alpinistas morre no Everest a cada temporada de montanhismo. (AFP)