Dissidentes chineses abrem museu em NY

Por Cruzeiro do Sul

É o único museu do mundo sobre a Praça da Paz Celestial

Dissidentes chineses do massacre da Praça da Paz Celestial (Tiananmen) de 1989, em Pequim, inauguraram na sexta-feira (2), em Nova York, o único museu do mundo dedicado aos “sonhos democráticos do povo chinês”, dois dias antes do 34º aniversário da “repressão brutal” da revolta.

“Os eventos de 1989 tiveram um impacto não apenas na China, mas em todo o mundo. Em um momento em que percebemos a ameaça que o regime do [presidente chinês] Xi Jinping representa para a civilização, devemos comemorar [o 4 de junho de] 1989”, disse à imprensa Wang Dan, fundador do museu memorial e uma das principais figuras do movimento estudantil da Praça da Paz Celestial.

Em um pequeno escritório de um prédio pouco atraente no centro de Manhattan, são expostas fotos, vídeos, recortes de jornais, cartazes, cartas e faixas sobre esse histórico protesto democrático que Pequim reprimiu com sangue, matando pelo menos 1.000 manifestantes pacíficos. (AFP)