China: terremoto de magnitude 5,4 deixa 23 feridos e derruba prédios

O tremor ocorreu a 26 quilômetros ao sul da cidade de Dezhou, na província de Shandong, a uma profundidade de 10 km

Por Cruzeiro do Sul

O terremoto deixou ao menos 23 pessoas feridas e causou desabamentos

 

Um terremoto de magnitude 5,4 atingiu o nordeste da China neste domingo (6), indicou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), deixou ao menos 23 pessoas feridas e derrubou dezenas de edifícios, segundo a mídia estatal.

Os moradores da região compartilharam vídeos nas redes sociais de luminárias balançando no teto, o chão tremendo, pessoas deixando suas casas e algumas caminhando em meio a escombros.

O tremor ocorreu às 2h33 (15h33 de sábado (5), no horário de Brasília), a 26 quilômetros ao sul da cidade de Dezhou, na província de Shandong, a uma profundidade de 10 km, de acordo com o USGS.

"Durante o terremoto, minha cabeça tremia no travesseiro, achei que estava tendo um pesadelo", escreveu um usuário na plataforma Weibo.

O sistema de monitoramento do USGS, que fornece avaliações preliminares sobre o impacto dos terremotos, emitiu um alerta vermelho indicando possíveis danos extensos e algumas vítimas com base nos dados do abalo.

O terremoto deixou 23 feridos no condado de Pingyuan, cidade de Dezhou, incluindo dez pessoas que foram hospitalizadas por ferimentos leves, informou a conta oficial do governo da cidade no Wechat. "Desabaram apenas imóveis antigos que estavam desabitados", afirmou a emissora.

Centenas de linhas de trens na região foram suspensas na manhã de domingo (5), segundo a CCTV.. O Ministério de Gestão de Emergências da China emitiu o nível quatro de resposta a desastres e enviou uma equipe para Shandong para liderar os esforços de resgate, de acordo com a agência estatal Xinhua.

O tremor também foi sentido nas cidades de Pequim e Xangai, a cerca de 800 km do epicentro. Terremotos são comuns na China, mas raramente ocorrem no leste do país, onde está localizada a maior parte da população e a maioria das grandes cidades. (AFP)