Esperança de resgatar mais sobreviventes diminui na Líbia
Organizações humanitárias alertaram para o crescente risco de propagação de doenças após as inundações que deixaram milhares de mortos e desaparecidos no leste da Líbia, onde as esperanças de encontrar sobreviventes se esgotavam ontem (16), seis dias após a catástrofe, causada pelo rompimento de duas barragens e gerou uma enchente comparável a um maremoto de vários metros, que destruiu prédios, veículos e arrastou milhares de pessoas em sua trajetória.
Edifícios inteiros foram varridos pela água e outros foram parcialmente destruídos. Esta catástrofe castiga um país assolado por anos de conflito, onde há dois governos rivais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que “os corpos de 3.958 pessoas foram encontrados e identificados” e que 9 mil estão desaparecidas.
“A cidade cheira a morte. Quase todo mundo perdeu alguém que conhece”, alertou seu vice-diretor da ONG Islamic Relief, Salah Aboulgasem. (AFP)