Conselho de Segurança da ONU faz reunião de emergência hoje

A reunião acontecerá às 15h locais (16h no horário de Brasília)

Por Cruzeiro do Sul

Há muita destruição e milhares de mortos e feridos em Israel e Gaza

Uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, presidido pelo Brasil, será realizada hoje (8) para tratar da situação no Oriente Médio, incluindo a questão palestina, após os ataques entre Israel e Hamas, anunciou a ONU em comunicado ontem. A reunião acontecerá às 15h locais (16h no horário de Brasília).

O governo brasileiro anunciou ontem (7) que fez a convocação da reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas para tomar decisões sobre os ataques realizados a Israel a partir da Faixa de Gaza.

Em nota, o governo brasileiro condenou a série de bombardeios e ataques terrestres a Israel a partir da Faixa de Gaza. “Não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis. O governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”.

Segundo a nota do Ministério das Relações Exteriores, o Brasil reforçou ainda seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas.

Pelo menos 100 pessoas morreram em Israel, e cerca de 500 ficaram feridas. O contraataque na Palestina causou mais 198 mortes, segundo autoridades médicas no território. “O Brasil expressa condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo de Israel”. Não há, até o momento, notícia de vítimas entre a comunidade brasileira em Israel e na Palestina.

“Reafirmamos que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão Israel-Palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz. Lamentamos que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, se observe deterioração grave e crescente da situação securitária entre Israel e Palestina”, diz a nota. (Agência Brasil com AFP)