Samsung aposta na IA para recuperar trono dos smartphones
O S24 Ultra, apresentado em evento no estado americano da Califórnia, tem capacidade de traduzir chamadas e texto enquanto eles acontecem, em 13 idiomas
A Samsung lançou nesta quarta-feira (17) os modelos mais recentes de smartphones da linha Galaxy, que incorporam a inteligência artificial (IA), em uma tentativa da gigante sul-coreana de ganhar terreno frente à Apple, maior vendedora mundial de telefones celulares.
O S24 Ultra, apresentado em evento no estado americano da Califórnia, tem capacidade de traduzir chamadas e texto enquanto eles acontecem, em 13 idiomas. A função é alimentada por uma tecnologia própria de IA da Samsung.
Por meio de uma parceria com o Google, o S24 também oferece funções inéditas de busca, que, usando a AI, permitem ao usuário fazer uma pesquisa apenas circulando uma imagem ou frase na tela. Essa funcionalidade, chamada "Circle to Search", elimina a necessidade do tradicional “copiar e colar”, ressaltou a empresa.
A IA também potencializa os recursos da câmera, como a ajuda generativa para preencher ou remover fundos. Essas características estão otimizadas na nuvem ou a partir do próprio dispositivo, e várias delas usam o modelo Gemini da Google e seu chatbot, Bard.
Propriedades semelhantes de IA podem ser esperadas entre as novidades do iPhone 16, que deve ser lançado no fim do ano.
Assim como o iPhone mais recente, o Samsung S24 Ultra tem acabamento em titânio, material que confere maior durabilidade aos aparelhos, segundo a empresa.
A série Galaxy S24 começará a enviar pedidos no próximo dia 31, com o preço do Ultra, seu carro-chefe, a partir de US$ 1.299 (R$ 6.409). O modelo S24 custará a partir de US$ 800, e o S24+, a partir de US$ 1.000.
A chegada do S24 acontece dias depois de dados da indústria mostrarem que o iPhone, da Apple, foi o smartphone mais vendido no mundo pela primeira vez, tirando da Samsung uma liderança de 12 anos.
Segundo a Corporação Internacional de Dados, o iPhone tirou a coroa da Samsung em 2023 com 234,6 milhões de unidades vendidas, contra 226,6 milhões da empresa sul-coreana. (AFP)