Vandalismo ao Borba Gato e descaso com monumentos
Duas notícias me chamaram a atenção recentemente, pela semelhança dos casos. Uma ocorreu em São Paulo quando, dias atrás, por atos de vandalismo, houve a queima da estátua de Borba Gato, e outra pelo descaso com os personagens da nossa história, o Visconde de Porto Seguro, o historiador sorocabano Varnhagem, e também Baltazar Fernandes, o fundador da nossa Sorocaba.
A miopia em julgar com os olhos do presente os atos do passado é uma questão educacional e doutrinária, contudo ainda assim cabe respeitar opiniões diferentes.
Se a reconstrução histórica ocorre com a retirada dos símbolos atuais, isso se repete desde Ramsés II do Egito, quando um faraó aniquilava os seus antecessores.
Manifestações fazem parte da liberdade de expressão e opinião, mas vandalismo é atitude de fracassados, daqueles que querem impor suas insustentáveis convicções.
Diante de tudo isso, o que cabe questionar é quem paga a conta dos atos de vandalismo? O poder público atua de maneira omissa ou atenuadora da pena. Quando não há cumprimento da ordem, todos pagam e ainda contribuem com benesses incentivadoras de vandalismo. As prefeituras arcam com os custos de restauração, lembrando que as mesmas não geram riqueza e, sim, são sustentadas pelos contribuintes. Logo, todos nós pagamos essa conta.
A sociedade precisa exigir que atos de vandalismo sejam reembolsados pelos autores, com pena pecuniária ou com prestação de serviços à instituições filantrópicas. Prefeitura de São Paulo e de Sorocaba, mandem a conta para os vândalos.
JOSÉ LUIZ MONTEIRO
Ainda uma dúvida sobre a polêmica dos rodeios em Sorocaba
Será que alguém pode me explicar quais os benefícios que a liberação dos rodeios trará para nós, sorocabanos, a não ser para um seleto grupo?!
CARLOS ROBERTO DIAS