Aos trancos e barrancos

Por Cruzeiro do Sul

Sr. editor,
Aos trancos e barrancos, chegamos ao final do ano e à mais importante data
do Cristianismo. Ofereço uma pequena poesia, fabricada(*) às pressas.
Feliz Natal a todos!
JUSTO PENTEADO CHACON

É Natal!
Vai-se um ano, sem sabor,
Pouco ou nada p’ra alegrar,
Mil mazelas p’ra chorar,
Guerra, mortes; vil terror!
Jovens, que nem se conhecem,
Vão matar-se nessas guerras;
O sangue tinge longes terras,
E os heróis ali fenecem
Lá no Alto, em Divindade,
Mesmo ante tal crueldade,
Deus, em Aura Divinal,
Nos envia o Deus-Menino,
Pois, no Céu, vibra os sino,
Eis que chega o Natal!

(*) O poeta cria por inspiração (não é meu caso); o teimoso (meu caso) fabrica.


Do Facebook

Banco Central estima que inflação feche o ano em 4,6%

A alta inflação no Brasil é um fenômeno preocupante, que impacta negativamente diversos setores da sociedade. A persistente escalada dos preços compromete o poder de compra da população, afetando especialmente os mais vulneráveis. Além disso, a inflação elevada gera incertezas no ambiente econômico, desestimulando investimentos e prejudicando o crescimento sustentável. Medidas eficazes de controle e políticas econômicas consistentes são urgentemente necessárias para reverter esse quadro e garantir uma estabilidade que proporcione bem-estar a todos os brasileiros.
CHARLES SENHORINHO

Como os preços dos alimentos estão subindo de forma preocupante, vou aguardar o número definitivo. A estimativa inflacionária próxima do limite superior nos mostra que, se o BC houvesse cedido às pressões do desgoverno para baixar rapidamente a taxa básica de juros, ela poderia sair do controle. Me preocupa, no ano vindouro, a perspectiva do despresidente nomear, para a chefia do Banco, alguém em descompasso com os parâmetros da economia como ciência e que haja de forma atabalhoada em atenção às idiossincrasias do mandatário.
RUBENS PIRES