Instituto Magnus: quando um ajuda o outro, o resultado é muito maior
Acompanhe a série Cão-guia Instituto Magnus e conheça melhor o projeto que tem como objetivo contribuir para a inclusão social da pessoa com deficiência visual por meio do cão-guia em diversas esferas da sociedade, proporcionando aos indivíduos e comunidades, ferramentas e recursos que impulsionam e transformam vidas. Por isso, além do treinamento e entrega dos cães, também existem atividades como palestras informativas e educativas, vivências, dinâmicas de grupos e ações de divulgação para conscientização e engajamento para a causa.
Com uma estrutura física de 15.000 m², a inauguração oficial da instituição aconteceu em 28 de setembro de 2018, em Salto de Pirapora (SP), o que firmou ainda mais os valores e a atuação no segmento, materializando-se assim, como capacidade mobilizadora e empreendedora da Sociedade Civil Organizada. Além de garantir o conforto, uma excelência de atendimento e um patrimônio completamente acessível para que todos sejam muito bem-vindos, o Instituto possui um acolhimento específico para adaptação da pessoa com deficiência visual e os futuros cães-guias.
Conheça Zuma, Senna e Olívia e saiba como se tornarão os olhos de pessoas com deficiência visual
Como qualquer outro cão, eles pulam, correm, latem, abanam o rabo e brincam dando mordidas e lambidas diante de qualquer sinal de carinho. Zuma, Senna e Olívia estão em diferentes fases de preparação para se tornarem cães-guias e futuramente serem os olhos durante o deslocamento de cegos e pessoas com baixa visão.
Cães-guias se tornam os olhos de pessoas com deficiência visual
A cão-guia Baduska parece ter chegado para completar a imagem de família de comercial de margarina. Pai, mãe, uma filha e uma labrador linda. Murilo Henrique Delgado Mariano, 24, e sua esposa, Jady Oliveira de Lima, 25, podem não saber que o focinho de Baduska é rosado, que ela tem uma manchinha no final das costas e que a pelagem clara vai escurecendo ao longo do rabo. Diferente dos pais, a pequena Emanuele, de quatro anos, tem a visão perfeita e quando Baduska não está a trabalho acompanhando Murilo, as duas brincam até as energias se esgotarem.
Cão-guia auxilia pessoa com deficiência visual a manter rotina de paratleta
Charlie é um labrador de dois anos e desde novembro do ano passado trabalha como cão-guia e, nas horas vagas, atua como o melhor amigo de Emerson Neves, morador de Itu, que é uma pessoa com deficiência visual. Ele é paratleta e, por isso, os dois possuem uma rotina agitada: com academia, treinos de natação, competições, faculdade e o trabalho de consultoria do tutor.
Conheça o Instituto Magnus, referência no treinamento de cão-guia no Brasil
Entre esses espaços, o Instituto Magnus possui o prédio administrativo, a maternidade, o canil, o hotel e um memorial. A entidade conta com uma equipe multidisciplinar composta por diretor, coordenador administrativo, assistente social, equipe de relacionamento, equipe técnica com instrutores de cão-guia e trainees, médica veterinária, tratadores de canil e profissionais de limpeza e conservação.
Cão-guia promove mais independência para profissional de TI
Calmo, mas muito esperto, o labrador Chicó, de dois anos, tem promovido mais independência atuando como cão-guia. O animal é os olhos do seu tutor, Carlos Eduardo Simões, de 40 anos, que trabalha com tecnologia da informação no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CQPD), em Campinas, no interior de São Paulo.
Quer adotar um futuro cão-guia mas tem medo de se apegar?
Até se tornar definitivamente um cão-guia, o animal passa por diversas fases em sua vida. No Instituto Magnus, esses processos são muito bem definidos para que tudo ocorra da melhor forma possível durante a sua formação. Porém, a questão do "apego" é sempre levantada por pessoas que têm interesse no assunto, seja o apego por parte dos cães, ou pelos participantes desse processo, como veterinários, instrutores, ajudantes de canil e as próprias famílias socializadoras.
Cão-guia Olívia ganha tutor após treinamento no Instituto Magnus
Há pouco mais de um mês Gabriel Vicalvi, de 33 anos, está sendo guiado por Olívia, sua mais nova cão-guia treinada no Instituto Magnus. O mais curioso desta história é que a labradora preta não é a primeira a ser os olhos de Gabriel, que nasceu cego. Antes de receber Olívia ele era tutor da Júlia, uma golden retriever que já completou 10 anos.
O que você faria se encontrasse um cachorro no supermercado?
Há pouco mais de um mês Gabriel Vicalvi, de 33 anos, está sendo guiado por Olívia, sua mais nova cão-guia treinada no Instituto Magnus. O mais curioso desta história é que a labradora preta não é a primeira a ser os olhos de Gabriel, que nasceu cego. Antes de receber Olívia ele era tutor da Júlia, uma golden retriever que já completou 10 anos.
Mensalmente, o Jornal Cruzeiro do Sul publica uma matéria com histórias e novidades sobre os cães e suas conquistas.
Como ter um cão-guia
Para candidatar-se a ter um cão-guia doado pelo Instituto Magnus é preciso se inscrever no site do programa. Após a inscrição, o instituto entra em contato com a pessoa que solicitou o cão e dá início aos procedimentos de entrevista do candidato.
Família socializadora
A família socializadora é muito importante, pois sem ela, é impossível um cão se tornar cão-guia. O Instituto Magnus necessita de várias famílias participantes deste processo de socialização, que recebem um filhote em casa e são responsáveis por apresentá-lo à sociedade.
Para se tornar uma família socializadora também é necessário se inscrever no site do instituto. A família também deve incluir o filhote na rotina de uma casa, com espaços e pessoas diferentes. Após o período de um ano de convívio, o futuro cão-guia retornará ao Instituto Magnus para completar o treinamento e assim, ser entregue a uma pessoa com deficiência visual. Durante a socialização as despesas do cão são arcadas pelo Instituto.