Aumenta busca por repelentes nas farmácias

Por Ana Claudia Martins

Preços variam de R$ 10 a R$ 70, dependendo da marca e tamanho da embalagem. Crédito da foto: Fábio Rogério (9/2/2020)

Preços variam de R$ 10 a R$ 70, dependendo da marca e tamanho da embalagem. Crédito da foto: Fábio Rogério (9/2/2020)

A epidemia de dengue em Sorocaba, com 104 casos confirmados até 31 de janeiro, fez aumentar a procura por repelentes nas farmácias. O produto ainda não está em falta nos estabelecimentos, mas nos últimos dias, o anúncio do aumento de casos da doença na cidade fez com que mais pessoas buscassem esse tipo de proteção contra o mosquito Aedes Aegypti. As farmácias consultadas pela reportagem do Cruzeiro do Sul estimam que o aumento da demanda pelo produto está entre 10% a 20% maior, mas geralmente nesta época do ano a procura pelos repelentes cresce em relação ao resto do ano.

Na tarde de quarta-feira (5), repelentes de diversas marcas e com vários preços estavam disponíveis em pelo menos oito farmácias de Sorocaba e também nos supermercados. Os preços das marcas de repelentes mais em conta variam entre R$ 10 a R$ 20 para os produtos em tamanho menor, e as marcas mais caras ou importadas chegam a custar até R$ 70 ou mais, dependendo do tamanho.

Além das versões normais, há repelentes aerossol, em gel, creme e infantis.

Outra opção além dos repelentes são os tradicionais inseticidas, que são vendidos nos supermercados e que podem ser aplicados nos cômodos para evitar a proliferação de mosquitos e pernilongos.

Quando usar

Por conta do aumento dos casos de dengue, o repelente deve ser usado diariamente, sobretudo no verão. Os repelentes aplicados na pele são uma maneira de reforçar os cuidados contra as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como a dengue.

O produto deve ser usado, por exemplo, ao visitar cidades com alto índice de infestação de mosquitos, e também na cidade onde a pessoa mora, caso ela esteja em situação de epidemia de alguma doença que é transmitida pelo Aedes aegypti, como é o caso de Sorocaba.

Ao frequentar áreas de mato e zonas rurais, onde é mais comum a presença de mosquitos, o repelente também deve ser usado. Passeios como trilhas e ecoturismo também são ideais para o uso do produto. A prática de esportes ou atividades físicas ao ar livre, sobretudo entre os meses de novembro a abril, também deve ser acompanhada do uso de repelente, além do protetor solar.

Outra dica importante é que as pessoas infectadas com o vírus zika, chikungunya ou dengue também devem continuar a usar o repelente para evitar a propagação da doença. E se for participar de mutirões para eliminação de criadouros do Aedes aegypti o uso do produto é fundamental. (Ana Cláudia Martins)