Por 16 votos a 4, Câmara cassa o mandato do prefeito José Crespo
A Câmara de Sorocaba julgou procedente, na madrugada desta sexta-feira (2), em sessão extraordinária que começou às 13h da véspera, o pedido de cassação do prefeito José Crespo (DEM). O chefe do Executivo foi acusado de infração político-administrativa no caso do voluntariado na Prefeitura, em fato que envolve a ex-assessora Tatiane Polis. O resultado só saiu às 2h13 da manhã.
O relatório final da Comissão Processante que pede a cassação do prefeito Crespo foi entregue na última terça-feira (30). O texto recomendou a cassação do mandato. Crespo precisava de sete votos para se manter no cargo, mas teve apenas quatro, e teve o mandato cassado por 16 votos a 4.
“O nosso trabalho era simplesmente na condução legal dos trabalhos. O que nós temos é que virar a página e construir uma Sorocaba onde políticas públicas sejam prioridade”, afirmou o presidente da Casa, Fernando Dini, que votou favoravelmente pela cassação juntamente de Anselmo Neto (PSDB), Silvano Júnior (PV), Fausto Peres (Podemos), Fernanda Garcia (Psol), Francisco França (PT), Dr. Helio Brasileiro (MDB), Hudson Pessini (MDB), Iara Bernardi (PT), João Donizeti (PSDB), Engenheiro Martinez (PSDB), Péricles Régis (MDB), Renan Santos (PCdoB), Rodrigo Manga (DEM), Vitão do Cachorrão (MDB) e Wanderley Diogo (PRP). “Respeito a defesa, aliás, muito bem feita. Não almejo nada. Fui eleito para ser vereador e vou continuar como vereador”, posicionou-se Hudson Pessini.
Cíntia de Almeida (MDB), Irineu Toledo (PRB), Pastor Luis Santos (Pros) e Pastor Apolo (PSB) votaram contrariamente à perda do mandato. “Temos que respeitar o resultado do plenário. Eu acho injusto. Não existe nenhum crime. A defesa demonstrou isso claramente. Mesmo assim, por questões políticas, e aqui é uma casa política, o prefeito, por enquanto, está cassado”, questionou Irineu de Toledo. A defesa de Crespo, na pessoa do seu advogado, Márcio Leme, disse ao término da sessão que, por enquanto, não vai comentar a decisão.
A sessão ocorreu oito dias antes de se completarem dois anos da sessão de 24 de agosto de 2017, que cassou o mandato do chefe do Executivo. Na ocasião, Crespo foi cassado por 14 votos favoráveis contra seis que foram contrários. Crespo retornou ainda no início de outubro, após decisão judicial. Naquela ocasião, Anselmo Neto foi substituído pelo suplente João Paulo Miranda na hora do voto, em uma manobra.
Defesa
Durante 1h56 de de defesa, Márcio Leme fez elogios à condução da sessão, por Fernando Dini, e também à Comissão Processante. Logo após, defendeu que nada se provou contra o prefeito. “Cassação de mandato não pode ser por conveniência ideológica”, afirmou, logo após citar o voto separado do vereador Luis Santos, que votou contra o relatório final da Comissão. “A Comissão Processante sequer conseguiu unanimidade devido a precariedade das provas”, disse.
Na sequência, Leme atacou os três aspectos principais alegados na denúncia, sendo: as irregularidades no termo de voluntariado, suposto poder de mando de Tatiane Polis e recebimento de valores pela ex-assessora comissionada durante o seu trabalho voluntário. O advogado falou em desconstrução de mentiras, iniciando pelo termo de compromisso de voluntariado.
“O prefeito se sujeita a lei e não a decreto por ele baixado”, comenta. Conforme ele, o termo de voluntariado do decreto de Crespo era para ser usado no âmbito das secretarias municipais.
Ao tratar da acusação do poder de mando de Tatiane Polis, Leme coordenou a exibição de diversos vídeos da CPI do Voluntariado em que vários servidores negaram irregularidades da então voluntária. “Portanto, está aqui o fato negado”, comenta.
Para finalizar, Leme passou a atacar a acusação de que Tatiane Polis recebia valores em seu voluntariado. O depoimento de Eloy de Oliveira na CPI de Voluntariado foi usado pela defesa. Nele, Eloy negou qualquer irregularidade, mudando o depoimento depois à Polícia Civil. Para ele, a partir do depoimento de Eloy à CPI, nada ficou provado.
Na parte final da sustentação, Leme afirmou que Salatiel Hergesel, autor da denúncia contra o prefeito, será candidato a vereador e que o uso da denúncia é político. “Salatiel visa eleição”, afirma. Por fim, o advogado negou novamente irregularidades no voluntariado de Tatiane Polis. “A defesa confia a vossas excelências a esperança. Digam não ao resultado final da Comissão processante.”
A sessão
A sessão na Câmara de Sorocaba foi iniciada por volta das 13h20 da quinta-feira (1º). Praticamente no mesmo instante, o prefeito José Crespo chegou ao plenário da Câmara de Sorocaba, acompanhado do secretário Flávio Chaves, titular da pasta Relações Institucionais e Metropolitanas.
Na sequência, Marcio Leme, advogado do prefeito, pediu a leitura integral do processo, de cerca de 1 mil páginas.
A leitura foi iniciada às 13h30, com revezamento entre os vereadores. Luis Santos, Irineu de Toledo, Cíntia de Almeida e Pastor Apolo. Por volta das 14h40, Crespo deixou a Câmara de Sorocaba, rumo ao gabinete, no sexto andar da Prefeitura de Sorocaba.
No meio da tarde, um áudio que circulava em redes sociais e aplicativos de conversa, e atribuído à vereadora Cintia de Almeida, havia afirmações no sentido de que Crespo tinha oito ou nove votos. Ele precisaria de sete para se manter no cargo.
Às 22h, depois de mais de nove horas de leitura, a defesa do prefeito José Crespo pediu a suspensão da leitura. A partir daí, foi dado inicio ao tempo de 15 minutos para explanações dos vereadores. Fernanda Garcia foi a primeira a usar a tribuna, seguida de Francisco França, Iara Bernardi e Renan Santos. Os demais vereadores dispensaram o tempo regimental.
Perto das 23h, a defesa do prefeito Crespo, representada por Márcio Leme, pediu a suspeição do vereador Hudson Pessini (MDB), relator da Comissão Processante que investigou o prefeito e namorado da vice-prefeita Jaqueline Coutinho.
Leme também pediu a suspeição dos vereadores Iara Bernardi (PT), Francisco França (PT), Renan Santos (PCdoB), Péricles Régis (MDB), Rodrigo Manga (DEM) e Fernanda Garcia (Psol). A alegação era de que eles eram suspeitos por terem participado do relatório parcial da CPI do Voluntariado. A situação motivou a suspensão da sessão, até que o parecer jurídico da Casa validasse os nomes dos 20 vereadores para a votação.
A sessão extraordinária contou com a presença de vários secretários municipais, além de Flávio Chaves, Fábio Pilão, de Obras e Serviços Públicas, Luis Alberto Fioravante, de Mobilidade Acessibilidade, e coronel Antonio Valdir, da pasta de Segurança Comunitária e Defesa Civil.
O advogado de Eloy de Oliveira, ex-titular da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Sorocaba, Lucas Del Campo, também acompanhou parte da sessão. Salatiel Hergesel, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sorocaba e autor da denúncia que deu origem à Comissão Processante, também assistiu a sessão.
A sessão foi a segunda mais longa da história da Câmara de Sorocaba, com cerca de 15 horas. A sessão mais longa da história da Câmara de Sorocaba foi registrada em 16 de outubro de 2014, quando os vereadores discutiam o Plano Diretor da cidade. Foram 18h10 de trabalhos. (Marcel Scinocca)
Acompanhe em tempo real a sessão que cassou o mandato do prefeito José Crespo:
2h36 - Tão logo anunciado o resultado pela cassação do mandato do prefeito, um grupo iniciou comemoração nas dependências do Legislativo.
2h18 - A sessão que cassou -- pela segunda vez em menos de dois anos -- o mandato do prefeito José Crespo (DEM) foi a segunda mais longa da história da Câmara de Sorocaba.
2h17 - A vice-prefeita de Sorocaba, Jaqueline Coutinho (PTB), está a caminho do Legislativo para ser empossada.
2h14 - Fernando Dini anuncia que foi julgada procedente a denúncia, cassando o mandato de José Crespo.
2h13 - Resultado do 3º quesito
Anselmo Neto (PSDB) - Sim
Silvano Júnior (PV) - Sim
Cíntia de Almeida (MDB) - Não
Fausto Peres (Podemos) - Sim
Fernanda Garcia (Psol) - Sim
Fernando Dini (MDB) - Sim
Francisco França (PT) - Sim
Dr. Helio Brasileiro (MDB) - Sim
Hudson Pessini (MDB) - Sim
Iara Bernardi (PT) - Sim
Irineu Toledo (PRB) - Não
João Donizeti (PSDB) - Sim
Pastor Apolo (PSB) - Não
Engenheiro Martinez (PSDB) - Sim
Pastor Luis Santos (Pros) - Não
Péricles Régis (MDB) - Sim
Renan Santos (PCdoB) - Sim
Rodrigo Manga (DEM) - Sim
Vitão do Cachorrão (MDB) - Sim
Wanderley Diogo (PRP) - Sim
2h10 - Resultado do 2º quesito: Afirmação de que houve poder de mando no voluntariado de Tatiane Polis
Anselmo Neto (PSDB) - Sim
Silvano Júnior (PV) - Sim
Cíntia de Almeida (MDB) - Não
Fausto Peres (Podemos) - Sim
Fernanda Garcia (Psol) - Sim
Fernando Dini (MDB) - Sim
Francisco França (PT) - Sim
Dr. Helio Brasileiro (MDB) - Sim
Hudson Pessini (MDB) - Sim
Iara Bernardi (PT) - Sim
Irineu Toledo (PRB) - Não
João Donizeti (PSDB) - Sim
Pastor Apolo (PSB) - Não
Engenheiro Martinez (PSDB) - Sim
Pastor Luis Santos (Pros) - Não
Péricles Régis (MDB) - Sim
Renan Santos (PCdoB) - Sim
Rodrigo Manga (DEM) - Sim
Vitão do Cachorrão (MDB) - Sim
Wanderley Diogo (PRP) - Sim
2h07 - Resultado do 1º quesito: Cassação do mandato do prefeito de Sorocaba, José Crespo (DEM)
Anselmo Neto (PSDB) - Sim
Silvano Júnior (PV) - Sim
Cíntia de Almeida (MDB) - Não
Fausto Peres (Podemos) - Sim
Fernanda Garcia (Psol) - Sim
Fernando Dini (MDB) - Sim
Francisco França (PT) - Sim
Dr. Helio Brasileiro (MDB) - Sim
Hudson Pessini (MDB) - Sim
Iara Bernardi (PT) - Sim
Irineu Toledo (PRB) - Não
João Donizeti (PSDB) - Sim
Pastor Apolo (PSB) - Não
Engenheiro Martinez (PSDB) - Sim
Pastor Luis Santos (Pros) - Não
Péricles Régis (MDB) - Sim
Renan Santos (PCdoB) - Sim
Rodrigo Manga (DEM) - Sim
Vitão do Cachorrão (MDB) - Sim
Wanderley Diogo (PRP) - Sim
2h03 - Com a leitura dos quesitos, Fernando Dini (MDB) dá início à votação da cassação do mandato do prefeito de Sorocaba, José Crespo (DEM).
1h53 - Na parte final da sustentação, Leme afirmou que Salatiel Hergesel, autor da denúncia contra o prefeito, será candidato a vereador e que o uso da denúncia é político. “Salatiel visa eleição”, afirma. Por fim, o advogado negou novamente irregularidades no voluntariado de Tatiane Polis. “A defesa confia a vossas excelências a esperança. Digam não ao resultado final da Comissão processante.” Em entrevista coletiva, Hergesel negou a candidatura.
1h46 - Defesa de Crespo realizada por Márcio Leme se encaminha para o final. O advogado ataca o ex-secretário de Comunicação e Eventos, Eloy de Oliveira; o empresário Antônio Bocalão Neto e Salatiel Hergesel, autor do processo de cassação, atribuindo aos três conduta ilegal e atuação de comum acordo para cassar o mandato do prefeito sem fundamento.
1h18 - Para finalizar, Leme passou a atacar a acusação de que Tatiane Polis recebia valores em seu voluntariado. O depoimento de Eloy de Oliveira na CPI de Voluntariado foi usado pela defesa. Nele, Eloy negou qualquer irregularidade, mudando o depoimento depois à Polícia Civil. Para ele, a partir do depoimento de Eloy à CPI, nada ficou provado.
1h02 - Ao tratar da acusação do poder de mando de Tatiane Polis, Leme coordenou a exibição de diversos vídeos da CPI do Voluntariado em que vários servidores negaram irregularidades da então voluntária. “Portanto, está aqui o fato negado”, comenta.
0h43 - Na sequência, Leme atacou os três aspectos principais alegados na denúncia, sendo as irregularidades no termo de voluntariado, suposto poder de mando de Tatiane Polis e recebimento de valores pela ex-assessora comissionada durante o seu trabalho voluntário. O advogado falou em desconstrução de mentiras, iniciando pelo termo de compromisso de voluntariado. “O prefeito se sujeita a lei e não a decreto por ele baixado”, comenta.
0h34 - Márcio Leme fez elogios à condução da sessão, por Fernando Dini, e também à Comissão Processante. Logo após, defendeu que nada se provou contra o prefeito. “Cassação de mandato não pode ser por conveniência ideológica”, afirmou, logo após citar o voto separado do vereador Luis Santos, que votou contra o relatório final da Comissão. “A Comissão Processante sequer conseguiu unanimidade devido a precariedade das provas”, diz.
0h25 - O advogado Márcio Leme inicia a defesa do prefeito Crespo contra o parecer da Comissão Processante da Câmara. Ele terá duas horas para suas considerações.
0h24 - Fernando Dini (MDB) ratifica o parecer jurídico da Câmara que declara todos os vereadores aptos para votação.
0h18 - Luís Santos (Pros) anuncia que os demais vereadores também estão aptos para votar.
0h01 - Sessão extraordinária é retomada. O parecer jurídico foi no sentido de não aceitar a suspeição. O Jurídico da Câmara entendeu que não havia fundamento no pedido, usando como base, por exemplo, o fato de Anselmo Neto ter sido substituído na votação no processo de cassação de Crespo, em 2017. A Justiça considerou irregular a substituição.
23h54 - Com mais de 50 minutos de sessão suspensa, Flávio Chaves aproveita a oportunidade e segue em conversa com vereadores. Ele já está há mais de 10 minutos em conversa com Engenheiro Martinez, João Donizeti e Hélio Brasileiro.
23h01 - O presidente Fernando Dini (MDB) anuncia a suspensão da sessão para que o parecer sobre o pedido da defesa seja preparado.
22h58 - A defesa do prefeito Crespo, representada por Márcio Leme, pede a suspeição do vereador Hudson Pessini (MDB), relator da Comissão Processante que investigou o prefeito e namorado da vice-prefeita Jaqueline Coutinho. Leme também pediu a suspeição dos vereadores Iara Bernardi (PT), Francisco França (PT), Renan Santos (PCdoB), Péricles Régis (MDB), Rodrigo Manga (DEM) e Fernanda Garcia (Psol). A alegação é que eles são suspeitos por terem participado do relatório parcial da CPI do Voluntariado.
22h55 - Rodrigo Manga (DEM), Vitão do Cachorrão (MDB) e Vanderley Diogo (PRP) dispensam o tempo regimental.
22h47 - Renan Santos (PCdoB) é quem discursa neste momento.
22h46 - Irineu Toledo (PRB), João Donizeti (PSDB), Pastor Apolo (PSB), Engenheiro Martinez (PSDB), Luís Santos (Pros) e Péricles Régis (MDB) dispensam o tempo regimental.
22h35 - Iara Bernardi (PT) inicia seu discurso na tribuna da Câmara.
22h34 - Hélio Brasileiro (MDB) e Hudson Pessini (MDB) dispensam o tempo regimental.
22h17 - Fernando Dini (MDB) dispensou o tempo regimental. Francisco França (PT) fala na tribuna sobre a denúncia contra Crespo (DEM).
22h04 - Fernanda Garcia (Psol) será a primeira a vereadora a utilizar o tempo de 15 minutos disponível para cada parlamentar. Anselmo Neto (PSDB) já dispensou o tempo regimental.
22h00 - Defesa pede cancelamento da leitura do relatório da Comissão Processante. Márcio Leme também requisitou a dispensa da exibição dos vídeos constantes nos autos.
21h55 - Com 8h25 de leitura do processo, a vereadora Cíntia de Almeida se aproxima da página 250, ou 25% do total.
21h35 - Salatiel Hergesel, autor da denúncia contra o prefeito José Crespo, conversa com Flávio Chaves, secretário municipal Relações Institucionais e Metropolitanas.
20h53 - Com leitura de Cíntia de Almeida (MDB), a leitura do processo de cassação chega à página 213. O processo tem cerca de 1000 páginas.
20h46 - Com mais de sete horas de leitura, segue na Câmara de Sorocaba a sessão extraordinária que pode ou não cassar o mandato do prefeito José Crespo. Nos bastidores, há apontamentos no sentido de que há 12 votos pela cassação, quatro pela manutenção do mandato e outros quatro em um quadro de indefinição. Os indefinidos seriam Rodrigo Manga (DEM), Fausto Peres (Podemos), Hélio Brasileiro (MDB) e Wanderley Diogo (PRP). Esse é um retrato do momento (20h46) e, como a leitura da peça processual na íntegra deve adentrar a madrugada, o placar pode mudar conforme as negociações.
20h01 - Vereador Irineu de Toledo (PRB) assume a leitura do processo. Pastor Apolo (PSB) deixou a função sob o argumento de que "lhe iria cair a dentadura".
19h30 - Após dois incidentes em portas de vidro do saguão de entrada, Câmara coloca faixas sinalizadoras. Os incidentes ocorreram durante a tarde, mas sem gravidade.
19h24 - Agitação no saguão da Câmara. Manifestantes gritam "Fora Crespo".
19h20 - Defesa do prefeito José Crespo pede suspensão da sessão por falta de quorum. Entretanto, após contagem do presidente Fernando Dini, foi constatado que 12 vereadores estavam no plenário.
18h58 - O vereador Pastor Apolo (PSB) prossegue com a leitura dos autos da Comissão Processante. Neste trecho, a defesa do prefeito José Crespo (DEM) pede que seja declarada a nulidade da Comissão Processante e requer, ainda, o impedimento do vereador Hudson Pessini (MDB) como relator, por este ser namorado da vice-prefeita Jaqueline Coutinho (PTB). A defesa relembra que, em votação anterior, a da cassação da vice-prefeita, Pessini declarou-se impedido de votar.
18h49 - A Guarda Civil Municipal de Sorocaba e a Secretaria de Segurança Comunitária e Defesa Civil afirmam que desde o início do policiamento no Legislativo nenhuma ocorrência foi registrada.
18h32 - A caminho do Paço Municipal, por um acesso em um gramado que separa os dois poderes, Flávio Chaves foi questionado sobre o fato de ele não portar uma pulseira de identificação obrigatório para todos que estão acessando a Câmara. Com trânsito livre em praticamente todos os ambientes da Casa durante todo o dia, Chaves, que é ex-prefeito, ex-vereador, e ex-deputado, afirmou que tem prerrogativa para o fato por ser ex- membro do Poder Legislativo. A situação foi questionada pelo denunciante Salatiel Hergesel, que teve que passar pelos procedimentos de acesso do local.
18h29 - A defesa do prefeito José Crespo interpelou a uma decisão do Legislativo de não ler uma ata de uma sessão ordinária da Câmara de Sorocaba, do mês de abril. Fernando Dini pediu para que ele explicasse a relevância do pedido e Leme afirmou que a leitura era imprescindível para a defesa, o que foi indeferido.
18h17 - O secretário Flávio Chaves, no corredor do plenário, não deu entrevista. Em tom de brincadeira, ele alegou dois motivos: primeiro que uma bomba o deixou com problemas de audição; depois que estava afônico.
18h16 - O secretário Flávio Chaves, de Relações Institucionais e Metropolitanas, afirmou que o prefeito José Crespo está trabalhando normalmente em seu gabinete, no sexto andar do Paço Municipal. Ele ainda alegou que o prefeito deverá retornar ao Legislativo, mas não informou a hora. Meia-noite ainda é dia", disse.
18h05 - Salatiel Hergesel, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sorocaba e autor da denúncia que deu origem à Comissão Processante que pode cassar o prefeito Crespo, chega à Câmara de Sorocaba para acompanhar a sessão extraordinária. Ele chegou a afirmar por várias vezes que sua entrada estava sendo impedida na Câmara. Em entrevista, ele argumentou que sua denúncia tem embasamento e negou que seja pré-candidato a vereador.
17h58 - A vice-prefeita de Sorocaba, Jaqueline Coutinho (PTB), decidiu ficar incomunicável nesta quinta-feira (1). A informação é do vereador Hudson Pessini, namorado da vice.
17h43 - Secretário Flávio Chaves, da Secretaria de Relações Institucionais e Metropolitanas, retorna à Câmara de Sorocaba.
17h41 - Com o avançar da sessão extraordinária, alguns gabinetes estão oferecendo alimentação para os munícipes. Um dos casos foi registrado no gabinete do vereador Francisco França (PT).
17h30 - Iniciada às 13h30, a leitura dos autos da Comissão Processante chega a quatro horas na Câmara de Sorocaba e passa de cem páginas. Agora, Cíntia de Almeida (MDB) lê e-mails trocados entre o prefeito José Crespo (DEM), a então voluntária Tatiane Polis e o secretário Eloy de Oliveira que foram disponibilizados à investigação pelo ex-responsável pela Secretaria da Comunicação (Secom).
17h06 - Vereadora Cíntia de Almeida (MDB) é quem está fazendo a leitura do processo.
16h39 - Advogados de defesa de Crespo conversam durante leitura do processo.
16h32 - Menos da metade das cadeiras do auditório do plenário da Câmara de Sorocaba está ocupada pelos munícipes.
16h24 - Sessão extraordinária da Câmara de Sorocaba conta com a presença de Fábio Pilão. Ele é titular da Secretaria de Obras e Serviços Públicos da Prefeitura de Sorocaba. É o quinto secretário de Crespo visto durante os trabalhos do Legislativo.
16h23 - Com a leitura há mais de três horas do relatório final, munícipes que acompanham a sessão pela televisão do saguão começam a deixar a Câmara.
15h43 - Jurídico da Câmara de Sorocaba ainda analisará pedido da defesa para exibir cerca de 30 horas de vídeo com depoimentos. Entretanto, outro conjunto de vídeo, de cerca de quatro horas, segundo Márcia Pegorelli, deverá ser exibido de forma compulsória, caso seja solicitado pela defesa.
15h27 - Em áudio vazado do grupo de MDB do WhatsApp, a vereadora Cíntia de Almeida afirma que Crespo tem oito ou nove votos.
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15h22 - Sessão extraordinária tem a presença do advogado de Eloy de Oliveira, ex-titular da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Sorocaba. Lucas Del Campo alegou que já acompanha o processo desde o início e por isso gostaria de ver o desfecho da situação.
15h21 - Após duas horas de sessão, alguns munícipes tiram um cochilo sentados na galeria do plenário.
15h17 - Segundo Fernando Dini, os trabalhos não podem passar das 23h59 de sábado (3). O presidente da Câmara descartou também suspender a sessão, que conforme ele será realizada de forma ininterrupta.
15h05 - Fernando Dini, presidente da Câmara, em entrevista, descarta a possibilidade de o processo caducar. Mesmo com a leitura extensa e outros pedidos da defesa, que estão sendo analisados. "Não trabalhamos com essa hipótese."
15h00 - Chega a 1h30 o tempo de leitura do processo na Câmara de Sorocaba.
14h35 - Crespo deixa a Câmara de Sorocaba.
14h29 - Público presente na galeria da Câmara de Sorocaba acompanha a leitura do processo. Alguns mexem nos celulares com os cartazes abaixados.
14h23 - Fora da Câmara de Sorocaba, manifestantes batem tambor e protestam contra o prefeito José Crespo.
14h16 - Jurídico da Câmara de Sorocaba ainda estuda pedido da defesa do prefeito de exibir todos os depoimentos durante a sessão. Leitura do processo, de aproximadamente 1.000 páginas, está durando em média dois minutos e quarenta segundos. Nesse ritmo, a leitura duraria 40 horas.
14h07 - O presidente da Câmara de Sorocaba, Fernando Dini, acompanha a leitura na mesa diretora do Legislativo.
14h04 - No saguão da Câmara de Sorocaba, as pessoas acompanham a sessão pela televisão.
14h02 - O prefeito José Crespo acompanha a leitura do processo no plenário da Câmara de Sorocaba.
13h57 - José Apolo da Silva, vereador do PSB, continua a leitura do processo.
13h41 - Sessão registra a presença do titular da Secretario de Mobilidade, Luis Alberto Fioravante. O secretário conversa com vereadores, em especial Francisco França (PT) e João Donizeti (PSDB).
13h35 - Cerca de 40 pessoas aguardam na rampa de acesso à Câmara para entrar no prédio, mas são impedidas devido à limitação de espaço.
13h30 - O vereador Luis Santos, primeiro secretário da Câmara de Sorocaba, inicia a leitura do processo. O primeiro trecho diz respeito à denúncia apresentada por Salatiel Hergesel.
13h23 - Defesa do prefeito José Crespo pede a leitura integral dos autos do Comissão Processantes, além de exibição de videos com os depoimentos.
13h20 - O prefeito José Crespo acaba de chegar ao plenário da Câmara de Sorocaba. Ele compareceu ao lado do secretário Flávio Chaves.
13h19 - Fernando Dini decreta aberta a sessão extraordinária na Câmara de Sorocaba.
13h12 - O presidente da Câmara de Sorocaba, Fernando Dini, chama os demais vereadores para dar início das trabalhos.
https://www.youtube.com/watch?v=N38kpJuIgXg
13h10 - Do lado de fora da Câmara de Sorocaba ainda há pessoas aguardando a possibilidade de conseguir entrar. Mas, com a capacidade de 250 pessoas esgotadas, a entrada de mais pessoas só é liberada se outras irem embora.
13h08 - A movimentação é grande no saguão da Câmara de Sorocaba. Cento e vinte cadeiras foram colocadas para as pessoas que vão acompanhar a sessão extraordinária pela televisão.
13h01 - Público presente na galeria da Câmara de Vereadores de Sorocaba antes do início da sessão extraordinária que vai definir o futuro do prefeito José Crespo.