Família usa internet para achar galo garnizé parecido com ‘Chiquinho’
Chiquinho era um galo garnizé criado por uma família de Tietê, cidade da Região Metropolitana de Sorocaba. Ele morreu há uma semana, atacado por um cachorro. Após a fatalidade, a dona da ave usou as mídias sociais para fazer um pedido: ela busca um galinho com as mesmas características para entregá-lo à filha, ainda não avisada do “sumiço” do animal de estimação mais querido da casa.
A publicação na internet foi feita pela costureira Silmara Andreia Franckin, 37 anos, dona da casa na qual vivia Chiquinho. Ela fez a postagem na página “Tietê adoção e doação de animais” no Facebook, segunda-feira (14), às 22h58, e lá contou a história do galinho de estimação. No período de 48 horas, duas pessoas entraram em contato para doar um exemplar para a família.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2301919803151880&set=gm.2102159786545732&type=3&eid=ARArqEfUzQ9tzbKS6Ypi5qORIizRvFGBmQkEIZhK5rv6muKgcR2dnsZ_2kP2Fmqmt2RBTc6XbsARpE9n&ifg=1
Apesar da boa vontade dos dois doadores, nenhum dos galos cedidos são parecidos com Chiquinho. “Vou aceitá-los com todo carinho, mas continuarei esperando um parecido”, diz.
O galo garnizé, segundo a costureira, era mais apegado a um de seus três filhos: a pequena Agatha, de 8 anos. “Ela carregava o Chiquinho no colo, brincava com ele no quintal e só não dormiam juntos porque eu não deixava”, conta Silmara.
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Agatha tem questionado sobre o paradeiro de Chiquinho, mas Silmara despista. “Digo que ele saiu para passear e, enquanto isso, espero encontrar um galo parecido para a minha filha não perceber a ausência dele”, relata. “Tenho medo que ela fique doente”, completa.
Silmara mora com os três filhos em uma casa situada no bairro Jardim da Serra, em Tietê. O terreno é grande e nele a família cria vários tipos de animais, entre cachorro, tartaruga, galo, pato e ganso. “Adoramos bichinhos e meus filhos são muito ligados neles”, conta. (Giuliano Bonamim)