Unimed promove igualdade de gênero nos cargos de chefia
Historicamente, diversos setores na área da saúde eram liderados por homens. Porém, as mulheres, cada vez mais, estão ocupando esses espaços. Esse é o caso das médicas Maria Cristina Cuter Rodel, que é diretora clínica do hospital Unimed Dr. Miguel Soeiro, e Priscila Garber, diretora técnica do mesmo hospital.
Formada em medicina em 1991, Maria Cristina se especializou em pediatria, oncologia infantil e, há dois anos, prestou exame para titulação em Urgência e Emergência. Ela relembrou sua trajetória na Unimed desde 2000, até de ocupar o cargo de hoje. “Inicialmente, atuei na Emergência e depois, no atendimento de pacientes oncológicos. Já coordenei a Emergência, fui representante de especialidade e há dois anos, eleita para ocupar a Diretoria Clínica do Hospital”, contou a médica.
De acordo com a diretora clínica, a candidatura e eleição de uma mulher para a direção foi um “marco histórico”. Ela ainda disse que, independente, se homem ou mulher, é necessário honestidade e competência. “Espero ser um bom exemplo nessa função”, esperançou Maria Cristina.
Sobre as dificuldades em dirigir um hospital, a médica especialista em pediatria e oncologia afirmou que a Unimed tem um padrão de excelência já sedimentado. “O grande desafio será o de melhorá-lo ainda mais, focando na humanização e busca de novas tecnologias”, relatou a diretora clínica.
“A pandemia requer um tempo de resposta rápido. Um dia é diferente do outro”. Maria Cristina revelou que a compra de insumos a preços inflacionados, remanejamentos estruturais e de pessoal fazem parte desse novo tempo. Mas ela concluiu que a Unimed tem uma equipe “competente e dedicada, que está fazendo a diferença”.
Já a Priscila Garber, diretora técnica, se formou em medicina em 2000. Ela fez residência em pediatria e neonatologia. Além disso, é pós-graduada em gestão hospitalar. Para ela, a importância de mulheres nas chefias na área da saúde consiste em estabelecer um novo modelo de liderança. “Trata-se de um modelo dinâmico, marcado pela praticidade em atuar em diversos problemas quase que simultâneos, gerenciar toda macroestrutura envolvida para o funcionamento adequado do hospital, envolvendo as equipes nos processos de trabalho, focando no atendimento adequado e humanizado ao cliente”, contou a médica.
Conforme a diretora técnica, um grande desafio em dirigir a Unimed é gerenciar, em tempo real, os custos, infraestrutura, colaboradores e médicos. Além disso, outro desafio é estar atenta para buscar ações, treinamentos e ferramentas que proporcionem um melhor atendimento ao paciente.
Priscila afirmou que a pandemia se comporta como uma guerra. “O cenário é dinâmico. As estratégias de ação são diversas. O vírus apresenta perfis de agressividade distintos para cada paciente. O tempo de recuperação é prolongado e as outras doenças não deixaram de existir”. Ela concluiu dizendo que o cenário é complexo e que todos os profissionais da saúde estão trabalhando para atingir os melhores resultados. “O descanso é escasso nos picos de piora. Cada vitória contra a doença é comemorada com muita emoção e renova as energias e propósitos desses profissionais”, contou. (Kally Momesso)