Frango, batata, cebola e café ajudam a reduzir preço da cesta básica em junho
Dos 34 itens pesquisados na cesta básica sorocabana, 16 deles apresentaram queda no preço em junho, comparando com maio. As maiores reduções de preços ficaram com o frango (-14,1%), que passou de R$ 6,97 o quilo, em maio, para R$ 5,99 o quilo, em junho (oferta maior que a demanda), a batata (-7,5%), a cebola (-7,0%), o café (-6,1%) e o sabão em barra (-6,0%).
Em contrapartida, os produtos que apresentaram os maiores aumentos foram o alho (8,8%), a muçarela fatiada (7,5%), o biscoito água e sal (5,3%), o sabão em pó (4,5%) e o arroz (4,2%).
A queda no valor total da cesta básica foi de -0,74%, passando de R$ 730,16 para R$ 724,75. O consumidor pagou menos por alimentação (-1,13%), limpeza (-2,07%) e higiene pessoal (-4,58%).
Os dados constam de pesquisa feita pelo Laboratório de Ciências Sociais Aplicadas, da Universidade de Sorocaba (Uniso). No comparativo entre junho deste ano e junho de 2019, no entanto, a cesta básica sorocabana registrou aumento de 19,1%, ou seja, R$ 116,19 pagos a mais pelo consumidor.
Outros produtos
Depois de ter apresentado alta de preço em maio, a batata foi o segundo item que registrou a maior queda de preço em junho (-7,5%), sendo vendida a R$ 5,90 o quilo. A entrada no mercado nacional da safra das secas provenientes de várias regiões, principalmente do sudoeste paulista, Minas Gerais e Goiás, contribuiu para elevar a oferta do tubérculo e, consequentemente, pressionar o seu preço para baixo.
Cotada a R$ 6,55 o quilo, a cebola foi o terceiro item com maior queda de preço em junho (-7%). A redução se deve, principalmente, ao fim do período de entressafra e à intensificação da colheita na região centro-oeste e nordeste, elevando consideravelmente a oferta nacional.
Por sua vez, o café (pacote de 500g) também está entre os itens que apresentaram maiores quedas de preço em junho (-6,1%). Ao que tudo indica, a aproximação do pico da colheita e a desvalorização no mercado internacional foram os principais motivos para a queda deu preço.
Alho mais caro
Por outro lado, o item que apresentou a maior alta de preço foi o alho (8,8%), passando de R$ 6,71 (200g) em maio para R$ 7,30 (200g) em junho. No ano, o alho já acumula alta de 73,5%. Contribuiu para isso o dólar alto, já que parte significativa do produto no mercado doméstico é importado.
A muçarela fatiada -- segunda maior alta -- passou de R$ 30,81 o quilo, em maio, para R$ 33,13 em junho. No acumulado do ano a alta é de 26,1%. (Da Redação)