Mulher achada em córrego pode ter morrido por retaliação

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Corpo foi encontrado na quarta-feira perto de córrego. Crédito da foto: Divulgação

Corpo foi encontrado na quarta-feira perto de córrego. Crédito da foto: Divulgação

A mulher encontrada parcialmente enterrada próximo ao córrego do Itanguá, no Jardim São Marcos, quarta-feira (6) à tarde, foi identificada. Ela era moradora e tinha 38 anos. A morte dela teria sido decidida num “tribunal do crime” e pode estar relacionada à retaliação pelo desaparecimento de aproximadamente R$ 10 mil em drogas.

A informação foi admitida por um dos adolescentes confessos do crime e morador naquela mesma região e será agora investigada pela equipe do 9º Distrito Policial.

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Após a localização do corpo em torno das 16h40 de quarta-feira numa área verde no final da rua Francisco Ruiz Rodrigues, policiais militares da Força Tática iniciaram diligências. Com base em informações sobre roupas e características físicas, eles chegaram aos dois jovens, apresentados no Plantão Norte no início da madrugada de ontem (7).

O primeiro a ser localizado, de 17 anos, teria dito tê-la matado com dois tiros de calibre ponto 32, e mais tarde, em sua residência, os policiais apreenderam quatro munições intactas do mesmo calibre. Segundo ele, um outro rapaz, de 16 anos, teria participado agredindo a vítima com socos e golpes com pedaço de madeira.

Localizado em sua casa, o mais jovem admitiu a versão apresentada pelo colega, e ambos explicaram que o assassinato teria sido motivado pelo fato de a mulher ter encontrado entorpecentes avaliados em cerca de R$ 10 mil que eles haviam escondido em local não revelado por eles.

Apresentados no Plantão Norte, o delegado plantonista Marcelo Almagro optou pela liberação dos adolescentes pelo fato de não ter sido localizada a arma do crime, e também porque somente a perícia poderá indicar se a moradora de rua foi morta por disparos do mesmo calibre das munições apreendidas na residência do adolescente de 17 anos. (Da Redação)