Órgãos monitoram nível dos rios na região de Sorocaba
A baixa quantidade de chuvas tem feito os órgãos dos governos municipais e estadual intensificarem o monitoramento dos rios que passam pela Região Metropolitana de Sorocaba.
Os números registrados nas medições até o momento estão dentro do esperado para o período de estiagem, segundo o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), que informou que possui uma rede de monitoramento fluviométrico nos cursos d’água na região de Sorocaba e mantém diálogos constantes com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae).
O monitoramento do Daee apontou uma redução de 2,07% no nível da barragem de Itupararanga em relação com o mesmo período do ano passado.
Rio Sorocaba
Para monitorar o nível do rio Sorocaba e da barragem de Itupararanga, o Saae programou reuniões mensais entre maio e agosto com representantes da Votorantim Energia, empresa responsável pela represa. Além da importância no abastecimento de 85% de Sorocaba, a vazão da barragem tem influência direta no nível do rio que corta a cidade.
O Saae recebeu a confirmação da empresa de continuar mantendo o volume de água bruta que destina para Sorocaba no período de estiagem. O nível do rio não interfere em termos de abastecimento, mas no controle para evitar alagamentos.
Quanto à vazão do manancial, desde meados de dezembro, a Votorantim Energia tem operado com reduzida produção de energia e assegurando um volume sanitário de 6 metros cúbicos, por segundo, de água para o rio Sorocaba, suficiente para a captação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Vitória Régia, que opera em fase de testes.
Rio Tietê
Em Salto, a estiagem chama atenção dos visitantes no Memorial do rio Tietê. A Defesa Civil da cidade considerada o nível preocupante, porém ainda dentro dos cenários vistos em anos anteriores.
Segundo a Prefeitura de Salto, o índice de chuvas na cidade não interfere diretamente no nível dos rios da cidade. O volume de água tem influência direta do movimento de comportas de quatro barragens entre Salto e Santana de Parnaíba. A Defesa Civil faz análises e acompanhamento diário para verificar a situação dos rios, considerando a quantidade de vazão fornecida pela usina. (Jomar Bellini)