Sorocaba Espacial abre inscrições para terceira edição
A terceira edição do evento irá incluir os experimentos no lançamento de um balão de alta altitude
O programa “Sorocaba Espacial”, desenvolvido pelo professor de física, César Hipólito, e pela professora de matemática, Verônica Trevizoli, da rede pública de Sorocaba, já está recrutando experimentos de alunos de escolas públicas e privadas de todo o Brasil. A terceira edição do evento irá incluir os experimentos, das mais diversas áreas da ciência, no lançamento de um balão de alta altitude.
O objetivo é incentivar a curiosidade e a formação de jovens cientistas, em muitas áreas do conhecimento, como eletrônica, física, biologia, química, engenharia espacial e matemática, levando artefatos originais para uma viagem de balão de alta altitude.
O prazo para as inscrições se encerrará em 30 de junho de 2021, e detalhes já estão disponíveis no site www.imaeduc.org. Serão aceitos projetos desde o Fundamental até o Ensino Superior. Eles serão submetidos a um processo de seleção e a um prazo regulamentar para a transformação das idéias em experimentos reais, a serem embarcados no balão.
O grande lançamento deste ano está marcado para 11 de dezembro de 2021 e a soltura terá a autorização da Aeronáutica, seguindo todos os protocolos de segurança.
Durante a trajetória do balão, cada vez mais sofisticado tecnicamente, equipado com GPS e sensores, os experimentos dos alunos deverão recolher e analisar informações sobre temperatura, pressão, umidade do ar e outros dados de mudanças climáticas. O programa foi desenvolvido pela IMA- Idéias Mecânicas Avançadas, startup criada há três anos, com o apoio do Instituto Federal de Sorocaba.
A grande meta desta iniciativa é despertar, incrementar e favorecer o cenário das pesquisas científicas no país, inspirando, de forma simples, cada vez mais jovens a se tornarem futuros cientistas, por meio do pensamento técnico, prático e crítico.
Nas outras duas edições, 2019 e 2020, com o resgate do balão – operação sempre acompanhada de muita diversão e desafios logísticos - dados e imagens recuperados já formam um interessante e disponível “capital científico” para os estudantes da Região.