Sorocaba fecha terceiro mês seguido com saldo positivo de emprego formal
No mês de julho de 2021 a cidade teve, no total, 8.440 admissões, 7.358 desligamentos e saldo positivo de 1.082 vagas
Sorocaba apresenta resultado positivo no saldo de vagas de emprego formal pelo terceiro mês seguido. Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados nesta quinta-feira (26), no mês de julho de 2021 a cidade teve, no total, 8.440 admissões, 7.358 desligamentos e saldo positivo de 1.082 vagas. Os setores que mais contrataram no mês passado foram o comércio e a indústria.
Ainda conforme dados do Caged, na comparação com julho de 2020, houve um aumento de 49,65% na geração de vagas com carteira assinada. O saldo positivo em julho do ano passado foi de 723 enquanto que no mês passado foi de 1.082.
Já na comparação com o mês anterior (junho de 2021) houve uma queda de 215 vagas. Em junho de 2021 o saldo positivo foi de 1.297 vagas de emprego formal contra 1.082 no mês passado, o que representa uma queda de 16,57%.
Em maio de 2021, Sorocaba teve saldo ainda maior na geração de emprego com carteira assinada, con saldo positivo de 1.522. Na comparação com o mês passado, também houve queda de 440 postos de trabalho, o que significa queda de 28,90%.
No entanto, na somatória dos últimos três meses, o saldo positivo de vagas formais na cidade chegou a 3.901, sendo 1.082 em julho, 1.297 em junho e mais 1.522 em maio.
Os três meses seguidos de saldo positivo mostra uma recuperação na geração de empregos com carteira assinada em Sorocaba, mostrando já os efeitos da flexibilização das atividades comerciais, com a melhora dos índices da pandemia da Covid-19.
E em abril de 2021, a cidade teve no ano, até o momento, o único mês com saldo negativo de 222 vagas, afetada pelas restrições devido ao momento ainda mais crítico em relação à pandemia.
Para a economista Carla Giuliani, da Associação Comercial de Sorocaba (Acso), o reflexo positivo nas vagas de emprego na cidade já são resultado também do avanço da vacinação contra a Covid-19 e das medidas de flexibilização das atividades econômicas, proporcionando novos negócios, novos empregos e uma escalada na atividade econômica.
“É interessante perceber, em relação aos últimos meses deste ano, a força do setor do comércio e de serviços. Em junho, por exemplo, os dois setores foram responsáveis pela criação de quase 70% dos empregos formais. Em julho, os que mais geraram foram o comércio e a indústria. E em relação ao primeiro semestre, todos os setores apresentaram resultados positivos”, destaca.
Comércio e indústria
O comércio e a indústria foram os dois setores que mais contrataram trabalhadores com carteira assinada em julho de 2021. O saldo do comércio fechou em 356 vagas formais e da indústria em 303.
De acordo com os dados do Caged, no mês passado, o comércio de Sorocaba admitiu no total 1.952 pessoas e desligou 1.596, com saldo de 356. Já a indústria contratou no mesmo período o total de 1.417 trabalhadores e desligou 1.114, com saldo de 303 vagas formais.
Já o setor de serviços também fechou o mês passado com saldo positivo de 267 postos de trabalho formal. No período, foram 4.365 admitidos contra 4.098 desligados.
A construção civil também fechou o mês com saldo positivo de 156. Foram no total 704 admissões e 548 desligamentos em julho deste ano. E a agropecuária teve saldo zero, com duas admissões e dois desligamentos.
316 mil postos de trabalho
O Brasil criou 316 mil postos de trabalho formal em julho, segundo dados da Caged. A região Sudeste foi a que gerou mais postos de trabalho.
Conforme os dados, o país registrou um saldo de 316.580 novos trabalhadores contratados com carteira assinada no mês passado. O saldo é o resultado de um total de 1.656.182 admissões e 1.339.602 desligamentos.
Já a região Sudeste foi a que gerou mais postos de trabalho. O saldo positivo ficou em 161.951 vagas, o que corresponde a um aumento de 0,77% ante a junho. E São Paulo foi o Estado que registrou o maior saldo positivo, com 104.899 novos postos de trabalho (+0,82%, na comparação com junho), seguido de Minas Gerais (+34.333 postos; +0,79%); e Rio de Janeiro: (+18.773 postos; +0,58%).