Justiça nega habeas corpus de advogado suspeito de matar Carol Pascuin
Ex-padrasto da vítima foi preso dia 24 de novembro, em Pilar do Sul
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou o pedido de habeas corpus do ex-padrasto da digital influencer Anna Carolina Pascuin Nicoletti, de 24 anos, encontrada morta no bairro Wanel Ville, em Sorocaba. A liminar foi solicitada pelo advogado de defesa do suspeito. A informação foi divulgada pela imprensa da região, mas o TJ informou ao Cruzeiro do Sul que o processo segue em segredo de Justiça.
O caso aconteceu no dia 13 de novembro. Por volta das 11h, Carol foi encontrada morta pelo namorado no apartamento em que morava. A vítima levou um tiro na cabeça. De acordo com a delegada Luciane Bachir, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), todas as investigações apontam Santos como o principal suspeito do crime.
O advogado foi preso preventivamente no dia 24 de novembro, em Pilar do Sul, mas, antes, chegou a postar publicações nas redes sociais lamentando a morte da vítima. Além disso, Carol era perseguida de todas as formas pelo homem e tinha até uma medida protetiva contra ele.
Quando a morte da jovem completou uma semana, Santos fez um post no Facebook, chamando a vítima de “Scarolla”, como se fosse um apelido carinhoso entre os dois. Ainda nesta publicação, ele fez uma homenagem à Carol, e clamava por Deus, para que ele a recebesse no “reino eterno”. Em outra postagem, compartilhou uma imagem com a seguinte frase: “Pessoa ruim é capaz de tudo, inclusive fingir ser boa”.