Sorocaba supera 3 mil mortos pela Covid-19
Sorocaba superou ontem (9) a marca de três mil mortes em decorrência da Covid-19. Segundo dados da Secretaria da Saúde (SES), mais 11 pessoas não resistiram a doença. Todas as vítimas tinham mais de 60 anos. A cidade já acumula 3.008 óbitos desde o início da pandemia.
O número de confirmações também voltou a subir. O último levantamento aponta que 1.125 pessoas foram contaminadas pelo coronavírus, aumentando o acumulado de casos para 105.657. Entre os pacientes que ainda estão com a infecção ativa no corpo, 84 estavam internados, sendo 36 em UTI. O total de pessoas em isolamento domiciliar era 954.
A quantidade de pacientes com suspeita de contaminação passou de 447 para 454. Desse total, 33 estavam internados, 11 deles em UTI. O boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura também anotou mais 1.093 pessoas recuperadas, chegando ao total de 101.611. O número de descartados por resultados negativos da doença aumentou para 195.270.
As mortes do último balanço ocorreram entre o dia 3 e 8 de fevereiro e informadas ontem à Vigilância Epidemiológica. Entre as vítimas estão uma idosa de 87 anos, com paralisia supranuclear progressiva; idoso de 85 anos, sem comorbidades; idoso de 76 anos, sem comorbidades; idoso de 68 anos, diabético e com doença neurológica crônica; idosa de 73 anos, cardiopata; idosa de 75 anos, cardiopata e com doença neurológica crônica; idosa de 90 anos, cardiopata; idoso de 78 anos, cardiopata e diabético; idoso de 72 anos, cardiopata e diabético; idosa de 84 anos, diabética e com doença neurológica crônica; e uma idosa de 92 anos, cardiopata, com doença neurológica crônica e com hipotireoidismo.
Leitos
No censo diário de leitos Covid, as UTIs de todos os hospitais públicos apresentavam taxa de ocupação superior a 70%. O hospital estadual Adib Jatene estava com a enfermaria vazia. Em compensação, a UTI era 90% ocupada. A Santa Casa estava com os leitos clínicos cheios. Na UTI, 90% dos leitos acomodavam pacientes.
A enfermaria do Amhemed também estava totalmente ocupada. Já, a UTI apresentava ocupação de 75%. O Evangélico apresentava ocupação de 87,5% na enfermaria e 75% na UTI. Quatro crianças utilizavam os leitos clínicos do Gpaci -- que apresentava 66,6% de ocupação.
Na rede particular, a Unimed tinha 85% da enfermaria ocupada. Na UTI, a taxa era de 66,6%. O Samaritano estava com ocupação de 83,3% nos leitos clínicos e 100% na UTI. Os leitos clínicos pactuados do Evangélico apresentava ocupação de 90%. Na UTI, 40% dos leitos acomodavam pacientes. Por fim, os leitos clínicos pactuados do Amhemed estavam vazios, mas a taxa de ocupação na UTI era de 42,85%. (Wilma Antunes)