Região de Sorocaba é a terceira que mais empregou no Estado em 2021

No total, foram geradas 39 mil vagas somente no ano passado

Por Ana Claudia Martins

A Região Administrativa de Sorocaba foi a terceira que mais gerou vagas de emprego formal no Estado em 2021, sem levar em consideração as vagas criadas na capital paulista. No total, foram geradas 39 mil vagas somente no ano passado. O levantamento realizado pelo governo estadual foi divulgado ontem (9), durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista. A Região Administrativa de Sorocaba perde para a Região Administrativa de Campinas (119 mil) e para a Grande São Paulo (147 mil), respectivamente em segundo e primeiro lugar.

Segundo o governo estadual, os resultados mais expressivos de 2021 ocorreram na capital paulista, com o acréscimo de 337 mil novos empregos formais, seguida pelos demais municípios da Grande São Paulo (147 mil), e as regiões administrativas de Campinas (119 mil) e Sorocaba (39 mil).

Somadas, as regiões foram responsáveis por 79% dos empregos gerados em todo o Estado. Os dados são do boletim Seade Trabalho, estudo que analisa mensalmente a evolução do mercado de trabalho no Estado de São Paulo, em suas regiões e municípios.

Crescimento de 6,8%

Já em todo o Estado de São Paulo, o levantamento aponta que o emprego formal cresceu 6,8%. No total, foram criados 814 mil empregos formais, o que representa 30% dos postos de trabalho gerados no Brasil.

De acordo com o boletim Seade Trabalho, foram criados 814 mil empregos formais de janeiro a dezembro de 2021, resultado da ampliação das atividades em todos os setores. Neste período, foram 6,8 milhões de novos contratados, contra 6 milhões de desligamentos, resultando em crescimento de 6,8%. São Paulo respondeu por 30% do total de empregos formais criados no Brasil em 2021 (2,7 milhões, com aumento de 7,1%).

Ainda conforme o governo estadual, o desempenho supera o crescimento estadual desde 2019, ainda no período pré-pandemia. Naquele ano, foram 4,9 milhões de novas admissões e 4,7 milhões de desligamentos, resultando em saldo de 184,1 mil novas vagas e variação de 1,5%.

Já em 2020, as admissões chegaram a 5,2 milhões, enquanto os desligamentos corresponderam a 5,3 milhões, com redução de 104 mil vagas e variação de -0,9%.

Além disso, no último mês de 2021, o emprego formal diminuiu 0,8%, o que é usual para esse período do ano. “O decréscimo decorreu da estabilidade no comércio e de quedas no setor de serviços (-56 mil), na indústria (-26 mil), na agropecuária (-14 mil) e na construção (-9 mil). O total de empregos formais em São Paulo é estimado em 12,8 milhões”, ressalta a pasta estadual.

Contratações por setor de atividade

Em todo o Estado de São Paulo, o setor de serviços (416 mil), o comércio (159 mil) e a indústria (113 mil) foram os que mais geraram vagas de empregos formais no ano passado.

Já os demais setores da economia foram responsáveis pelos seguintes números: construção civil (64 mil) e agropecuária (62 mil). Em relação as contratações por atividades, o comércio varejista liderou, com total de 105.669 vagas, seguido das atividades administrativas (102.740) e atividades profissionais, científicas e técnicas (58.133).

As demais são: informação e comunicação (51.726), transporte, armazenagem e correios (44.423), alojamento e alimentação (41.839), comércio atacadista, exceto veículos (39.692),
serviços especializados da construção civil (37.853), e atividades financeiras e seguros (28.313). (Ana Cláudia Martins)