Bispo Dom José Carlos Castanho de Almeida é sepultado hoje

O sobrinho do padre e historiador Monsenhor Luiz Castanho de Almeida faleceu aos 91 anos

Por Cruzeiro do Sul

O bispo Dom José Carlos Castanho de Almeida será sepultado na cidade Araçatuba

Será sepultado nesta segunda-feira (28) o Bispo Dom José Carlos Castanho de Almeida na Catedral Metropolitana de Araçatuba na cripta em anexo. Seu velório aconteceu na tarde de ontem em Sorocaba com Santa Missa de corpo presente presidida pelo Arcebispo Dom Júlio Endi Akamine. Também haverá despedidas na cidade de seu sepultamento. As causas da morte, ocorrida na manhã de domingo (27), não foram divulgadas.

Filho de Accacio Castanho de Almeida e Joanna Pires Castanho, Dom José Carlos Castanho de Almeida nasceu em Guareí, no dia 14 de maio de 1930. Estudou Filosofia no seminário central do Ipiranga e na Universidade Mogi das Cruzes. Realizou os estudos de Teologia na faculdade Nossa Senhora Assunção e formou-se bacharel em Direito pela faculdade de Direito de Sorocaba. Sua ordenação sacerdotal foi em Sorocaba no dia 8 de dezembro de 1953.

Foi pároco da catedral de Nossa Senhora da Ponte, vigário geral da diocese de Sorocaba e diretor espiritual do seminário diocesano de São Carlos Borromeu. Foi nomeado bispo em 10 de março de 1982 e, em de maio de 1982, foi ordenado pelas mãos de dom Paulo Evaristo Cardeal Arns, em Sorocaba. Foi nomeado bispo auxiliar de Santos, onde ficou até 9 de setembro de 1987.

Seu lema episcopal é “Scio Cui Credidi” (Sei em quem acreditei). Enquanto esteve na diocese de Santos foi nomeado vigário episcopal da Região Norte (Caraguatatuba, Ilha Bela, São Sebastião e Ubatuba). Em 25 de outubro de 1987 tomou posse como bispo da diocese de Itumbiara. De 1994 a 2003, foi o primeiro bispo da diocese de Araçatuba. Desde então passou a viver em Sorocaba, sob os cuidados de sua família.

Foi condecorado no Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba onde recebeu o Colar Cruz do Alvarenga e dos Heróis Anônimos, honraria instituída para comemorar a lembrança dos 70 anos da revolução constitucionalista de 32, e recebeu também a maior honraria deste instituto, a Medalha Cultural Aluísio de Almeida (o padre escritor, historiador, e seu tio).