Cidade registra mais seis óbitos por Covid

Por Wilma Antunes

 

Sorocaba registrou ontem (3) seis novas mortes por Covid-19. A média móvel de óbitos dos últimos sete dias aumentou para 2,4. Apesar do número ser menor que a estimativa de 14 dias atrás, o momento é de alerta. No período de 48 horas houve aumento de 33,3% na quantidade de vítimas da doença. Segundo consta no relatório diário da Secretaria da Saúde (SES), mais 86 pessoas foram contaminadas pelo coronavírus.

Deste modo, a cidade chega a marca de 111.967 confirmados, 3.091 óbitos e 108.503 recuperados. Entre os enfermos com a infecção ativa no corpo, 25 estavam internados em hospitais, sendo 17 em UTIs. O total de pessoas em isolamento domiciliar era 348. O número de pessoas com sintomas de Covid-19 caiu de 159 para 141. Entre os suspeitos, 12 precisaram ser hospitalizados, quatro deles em UTIs.

Outras 169 pessoas estão curadas do vírus. Não havia óbitos em investigação e o número de descartados por resultados negativos subiu para 206.974.

As mortes anotadas no boletim da Prefeitura ocorreram entre os dias 25 de fevereiro e 3 de março, mas foram informadas à Vigilância Epidemiológica e computadas apenas ontem. Entre as vítimas estão uma idosa de 91 anos, cardiopata e com doença renal crônica; homem de 55 anos, cardiopata e com doença neurológica crônica; mulher 52 anos, diabética, cardiopata e com doença renal crônica. Faleceu em hospital particular de Sorocaba no dia 26 de fevereiro de 2022; idoso de 67 anos, diabético e cardiopata; idoso de 88 anos, diabético e com doença neurológica crônica; e um idoso de 84 anos, sem comorbidades.

Leitos

Todos os leitos públicos Covid do hospital Evangélico continuavam vazios. De acordo com o censo diário, o estadual Adib Jatene apresentava 60% de ocupação na UTI, enquanto a enfermaria estava vazia. Na Santa Casa, tanto os leitos clínicos quanto a UTI tinham taxa de ocupação em 10%. O Amhemed estava com 6,6% da enfermaria e 25% da UTI em uso. No Gpaci, uma criança estava internada em leito clínico, o setor era 16,6% utilizado.

Já na rede particular, os leitos UTI contratualizados do Evangélico tinham taxa de ocupação em 30%. A UTI desta unidade estava vazia. No NotreCare, 25% da enfermaria acomodava pacientes e 40% da UTI era utilizada. Na Unimed, 30% dos leitos clínicos 33,3% da UTI eram utilizados. O único leito infantil da UTI também era ocupado. Nos leitos clínicos contratualizados do Amhemed não havia nenhum paciente, mas na UTI, a taxa era de 71,4%. (Wilma Antunes)