Adolescente atropelado por investigador em Itapetininga recebe alta

Vítima ficou internada durante uma semana no Hospital Dr. Léo Orsi Bernardes; motorista fugiu sem prestar socorro

Por Cruzeiro do Sul

Atropelamento aconteceu na avenida Professor Francisco Valio, em Itapetininga

O adolescente, de 17 anos, que foi atropelado em Itapetininga recebeu alta na última segunda-feira (4). A vítima estava internada há uma semana no Hospital Dr. Léo Orsi Bernardes. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do hospital. Nesse período, o jovem chegou a ficar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O caso aconteceu no dia 28 de março. O acusado pelo atropelamento é um investigador da Polícia Civil de Tatuí. Câmeras de segurança flagraram o momento em que tudo ocorreu. O adolescente caminhava na avenida Professor Francisco Valio com um grupo de amigos quando um veículo entra na contramão e segue na direção dos jovens. Em seguida, o carro atinge o adolescente. Devido ao impacto da batida, a vítima é arremessada contra o asfalto. O motorista foge sem prestar socorro.

Antes do rapaz sair do hospital, nas redes o irmão do adolescente fez uma declaração ao jovem e pediu justiça. “Essa é minha hora de retribuir. Assim que você ficar melhorzinho irei ajudar a mãe cuidar de você. Eu te amo e meu coração está destruído, estou sem forças para trabalhar, para tudo, mas sei que Deus está com você e irá curá-lo”, escreveu.

O jornal Cruzeiro do Sul entrou em contato com a Polícia Civil de Itapetininga, porém, a unidade policial informou que não está autorizada a divulgar o boletim de ocorrência do caso. A reportagem questionou então a Secretaria de Segurança Pública (SSP), que respondeu não estar autorizada a enviar o boletim de ocorrência e informações sobre o atropelamento.

Em nota, a SSP limitou-se a responder que “o caso citado é investigado pela 7ª Corregedoria Auxiliar da Polícia Civil. A equipe da unidade realiza diligência e analisa imagens para esclarecer todas as circunstâncias dos fatos. Mais detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial”. A família do adolescente processará o acusado. (Da redação)