Arraiá do Politécnico dá lição de alegria e solidariedade
A tradicional Festa Junina do Colégio Politécnico, mantido pela Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), recebeu mais de três mil pessoas, segundo estimativa da organização. O evento foi realizado neste sábado (25), no salão de festas do Lar Escola Monteiro Lobato, no Jardim Itanguá. Após dois anos no formato on-line devido à pandemia de Covid-19, a comemoração foi retomada presencialmente. Além de promover diversão, assim como em todas as edições, a festividade incentivou a solidariedade.
Luciane Cristina Durigan, diretora da escola, comemora o retorno. Para ela, a festa presencial é especial, pois permite que as pessoas comemorem juntas e compartilhem a alegria. “O momento é de amor, de estar com todo mundo novamente junto. É um momento mesmo de alegria”, disse. “É um momento de muita emoção. Depois de tanto tempo longe, agora, estamos tendo a oportunidade de reunir a família Politécnico e as famílias para formarmos uma única família, que é a família Politécnico”, completou.
Neste ano, a festa teve 27 apresentações, entre quadrilhas e danças típicas de diversas regiões do Brasil. Todos as turmas -- da educação infantil ao ensino médio -- das duas unidades (Vila Leão e Alto da Boa Vista) participaram. Segundo Luciane, os alunos estudaram nas aulas sobre os ritmos populares do País. Sambalelê, forró, xote e carimbó foram alguns deles. Como forma de expor o aprendizado adquirido, os estudantes apresentaram as coreografias.
O evento também contou com várias barracas de comidas juninas, como doces, milho e pipoca. As crianças e adolescentes, igualmente, puderam aproveitar as barracas de brincadeiras tradicionais, a exemplo de bola na boca do palhaço e arremesso de argolas. A diversão também ficou por conta de um playground. Um dos brinquedos mais procurados foi o touro mecânico.
Saudade
A alegria pelo retorno da Festa Junina era nítida nos rostos dos alunos. O sorriso de Valentina Gil, de seis anos, matriculada no 2º ano da Educação Infantil, expressava claramente a sua felicidade. “Eu estava com saudade das danças, das decorações, de rever meus amigos”, contou. Para a menina, a retomada foi ainda mais significativa, por um motivo específico. Ela gosta bastante de cantar e dançar, mas, nas festas on-line, não pôde fazer isso. Já ontem (25), conseguiu mostrar todo o seu talento no sambalelê. Sem a menor timidez, caprichou nos passos.
Alicia Maria Oliveira Vasconcelos, de cinco anos, igualmente do 2º ano da Educação Infantil, adorou tudo no evento. Mas, é claro, sempre tem aquilo que agrada mais.“Eu gosto de rever meus amigos e de brincar nos brinquedos”, falou. A empolgação das garotas era compartilhado por Davi Lima de Carvalho, de cinco anos, estudante do mesmo ano. Ele estava entusiasmado por voltar a desfrutar das comidas, sobretudo, da pipoca. Além disso, gostou de apreciar novamente as decorações, principalmente, as bandeirinhas coloridas.
Solidariedade
Como sempre, a comemoração foi marcada, também, pela solidariedade, por meio de duas ações. Toda a verba arrecadada com as barracas e brinquedos será doada à Associação Fissurados Lábio-Palatais de Sorocaba e Região (Afissore). A entidade atende gratuitamente pacientes com fissuras labiopalatinas.
Além disso, para entrar no evento, todos contribuíram com um litro de leite ou um quilo de alimento não perecível. Esses donativos serão destinados ao Projeto Renovar, desenvolvido pelo Lar Escola Monteiro Lobato. A iniciativa auxilia crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade ou risco social.
De acordo com a diretora do Politécnico, o objetivo desse trabalho é justamente estimular o altruísmo. “A ideia do colégio é sempre desenvolver nos alunos esse sentimento de amor ao próximo e, nesse momento de pandemia que estamos vivendo, praticar, também, a empatia”, destacou. (Vinicius Camargo)