Unimed Sorocaba orienta sobre transmissão da varíola dos macacos
OMS declarou no último sábado (23) que o atual surto de varíola dos macacos constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou no último sábado (23) que o atual surto de varíola dos macacos (monkeypox) constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Mas o que é essa doença e qual o risco de transmissão?
A varíola dos macacos, ou monkeypox como tem sido chamada, foi detectada pela primeira vez na década de 1970 e é uma doença viral rara transmitida pelo contato direto com o sangue, fluídos corporais, lesões de pele ou mucosa. A transmissão por gotículas respiratórias é rara e só acontece através de um contato pessoal prolongado, colocando família e profissionais de saúde em maior risco.
Os primeiros sinais aparecem até o 5º dia de contato e podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, palma das mãos, planta dos pés, peito, rosto e ou regiões genitais.
Os sintomas podem durar de duas a quatro semanas e os casos mais graves podem aparecer em crianças e, embora a vacinação contra a varíola comum tenha sido eficiente no passado, pessoas com menos de 40 anos podem ser mais suscetíveis por causa da cessão das campanhas de vacinação graças à erradicação da doença no mundo.
De acordo com a infectologista da Unimed Sorocaba Marina Jabur, a melhor forma de evitar o contágio é não ter contato íntimo e/ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele, usar máscara em locais públicos para proteção de gotículas e saliva, evitar beijar, abraçar pessoas com suspeita de “monkeypox”, higienizar as mãos com frequência, não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres e copos, objetos pessoais. “É importante ficarmos ficar atentos às informações de fontes seguras. A disseminação de notícias sem confirmação pode causar pânico e não ajudará na erradicação da doença.”
Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, bem como com qualquer material que tenha sido usado pela pessoa infectada. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel. (Divulgação)