2.869 mil veículos foram abandonados em estradas paulistas
Levantamento, feito pela Artesp, é referente ao 1º semestre deste ano e considera vias concedidas à iniciativa privada
Ver veículos abandonados nas vias urbanas das cidades é até rotineiro, mas nas rodovias o problema também tem se agravado. Além de comprometer a segurança viária, dependendo de onde o veículo foi deixado, há risco à saúde, pois a carcaça do automóvel pode virar criadouro do mosquito Aedes aegypti, que se reproduz em águas paradas e transmite a dengue, zika e chikungunya.
Levantamento feito pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) revela que, no primeiro semestre de 2022, foram abandonados 2.869 veículos na faixa de domínio dos 11,1 mil quilômetros de malha concedida do Estado de São Paulo, seja em meio às áreas verdes sob responsabilidade das concessionárias ou mesmo nos acostamentos das rodovias. O número representa um aumento de 11% na comparação com 2021, quando ocorreram 2.580 ocorrências no mesmo período.
Os motivos podem ser desde problemas mecânicos ou de documentação a veículos envolvidos em delitos como roubo e fuga. Em todos os casos, as concessionárias atuam para retirar o automóvel do local.
Quando o veículo é abandonado em áreas verdes ou trechos de mata (canteiros centrais ou na lateral da pista, por exemplo - áreas fora do acostamento) a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) é acionada para verificação da procedência do automóvel e providenciar as medidas legais cabíveis.
Já nos casos em que o veículo é deixado no acostamento, como, por exemplo, devido a problemas mecânicos, a concessionária entra em contato com o proprietário para que ele providencie a retirada, já que pode comprometer a segurança de quem trafega na rodovia. Caso o automóvel esteja quebrado, um guincho da concessionária fará a remoção para uma base do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU).
(Da Redação)