Evento sobre papelaria reúne lojistas e profissionais da educação

Por Wilma Antunes

Visitantes puderam conhecer lançamentos do setor para o próximo ano

Lápis, canetas, marcadores de texto, agendas. Todos esses itens poderiam facilmente compor um paraíso para os fascinados em artigos de papelaria. Em vez disso, os produtos atraíram olhares curiosos de profissionais da educação durante a 3ª edição do Encontro de Educadores, realizada ontem (3), em Sorocaba.

O espaço Floresta Eventos, na zona leste da cidade, recebeu 47 expositores de diversas marcas que desenvolvem materiais voltados à educação e ao artesanato. O encontro atraiu mais de 2 mil pessoas, entre educadores e lojista de todo o Estado de São Paulo. Neste ano, o evento também celebrou os 50 anos da papelaria e livraria Pedagógica, empresa realizadora da exposição.

A diretora da loja, Juliana Batista, contou ao Cruzeiro do Sul que a organização do encontro durou seis meses. Esta foi a primeira vez, em dois anos, que a exposição ocorreu de forma presencial. “Nós aproveitamos essa parceria com os fornecedores para mostrar o que há de mais moderno. Tem produto para o desenvolvimento de crianças, que auxilia na área educacional, e também há produtos voltados para o artesanato. Queremos, por meio desse encontro, mostrar as novidades e promover a educação”, destacou.

O gerente da papelaria, Nivaldo Madureira, explicou que o intuito do encontro não é vender nenhum produto, mas sim apresentá-los. “Os materiais expostos aqui serão vendidos na Pedagógica no próximo ano. É uma forma de apresentar, em primeira mão, as tendências para o ano de 2023. É importante que o público tenha contato com essa demonstração”, esclareceu.

A novidade não foi o que faltou nesse encontro. O tatuador Patrick Rodrigues de Jesus, de 40 anos, fez uma “tatuagem” na filha Manuela Albuquerque de Jesus, 10 anos, com lápis de cor aquarelável. A menina, cheia de estilo, escolheu fazer o desenho de uma sereia no antebraço. “Ela pequenininha, queria fazer uma tattoo. Ela colocou o lápis na boca e, quando colocamos na pele, saiu a tinta. Vi na embalagem que não era tóxico e a gente começou com essa brincadeira”, disse.

A professora Nayara Zanella também levou a filha Lohane, de 9 anos, para conhecer as novidades. A menina participou de uma oficina em que pôde criar uma cor personalizada de caneta. “Ela adorou tudo aqui, mas o que ela mais achou divertido foi a pintura em tecido. É legal ver como as crianças interagem com esses produtos”, falou. (Wilma Antunes)