Família aguarda liberação do corpo de Talita Aparecida Costa

Grávida foi encontrada morta em 19 de agosto; Segundo irmã da vítima, liberação do corpo pode demorar até seis meses

Por Vanessa Ferranti

Talita Aparecida Costa estava grávida de cinco meses quando foi assassinada

O corpo de Talita Aparecida Costa, grávida encontrada morta no bairro Wanel Ville em 19 de agosto, continua no Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (5) pela família da vítima.

De acordo com a irmã de Talita, Cássia Costa, o corpo da vítima passou por exame para identificar a causa da morte e o laudo deve ficar pronto até o fim do mês, segundo informações que a polícia teria passado à família. Um exame de DNA também foi feito para confirmar a identidade da vítima, já que o corpo foi encontrado em estado de decomposição. Cássia conta que o prazo para sair o resultado do segundo exame é de três a seis meses. Antes disso, o corpo não será liberado. “É muito demorado. Nós só queríamos acabar com esse sofrimento e fazer um enterro para minha irmã”, disse Cássia.

Em resposta ao questionamento do Cruzeiro do Sul sobre o motivo da demora em liberar o corpo, a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) informou que a "Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) esclarece que os laudos periciais realizados em corpos em decomposição são complexos, uma vez que dependem da extração de perfis genéticos e do estado da amostra biológica. De qualquer forma, o caso citado segue sendo investigado pela Polícia Civil de Sorocaba, que realiza todas as diligências para a completa elucidação dos fatos". 

Caso

A grávida, de 36 anos, moradora do Jardim São Marcos, em Sorocaba, desapareceu desde o dia 20 de maio. Ela foi vista pela última vez por volta das 3h da manhã, acompanhada de dois rapazes. Já o corpo de Talita foi encontrado três meses depois, em uma área de mata no bairro Wanel Ville. Com ela também estava o RG e a bolsa com o aparelho dentário que usava. A irmã de Talita acredita que a mulher tenha sido vítima de um crime. “A única coisa que a gente quer é justiça, que o responsável seja preso e pague pelo o que fez”, reforça a irmã. O caso é acompanhado pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), de Sorocaba. Detalhes sobre a investigação não foram divulgados.