Denúncias pelo aplicativo 'Protege Mulher' aumentam em quase 130%

Em 2022, o mecanismo foi acionado 216 vezes contra 94 chamados em 2021; neste ano, já são 55 casos

Por Cruzeiro do Sul

Aplicativo de denúncias contra violência doméstica foi utilizado 216 vezes em 2022

O aplicativo de denúncias contra violência doméstica, “Protege Mulher”, da Prefeitura de Sorocaba, foi acionado 216 vezes em 2022: 129,79% a mais do que em 2021, quando foram registrados 94 chamados. Já nos três primeiros meses deste ano, o mecanismo foi utilizado 55 vezes na cidade.

Para usar o sistema, a vítima de violência doméstica deve formalizar a denúncia contra o agressor. Após obter na Justiça uma medida protetiva, ela poderá se cadastrar e ter acesso ao aplicativo. Se o agressor descumprir a decisão judicial, seja por se aproximar, ameaçar ou agredir a vítima de forma física, verbal ou psicológica, ela deve apertar o botão, disponível na tela do celular. Um aviso é imediatamente enviado ao Centro de Operações e Inteligência (COI), da Guarda Civil Municipal (GCM) e integrado com a Polícia Militar (PM), mostrando, via GPS, exatamente o local de onde partiu o pedido de ajuda.

Além de informações da vítima, o aplicativo também oferece aos agentes de segurança dados sobre o possível agressor.

Para se cadastrar, é necessário comparecer ao Centro de Referência da Mulher (Cerem), com o boletim de ocorrência em mãos e a medida protetiva expedida pela Justiça. A vítima receberá orientação sobre o programa de proteção à mulher e como utilizar o aplicativo. A Prefeitura ressalta que o celular precisa estar conectado à internet no momento da utilização.

O Cerem está localizado na avenida Juscelino Kubitschek, 440, no Centro, próximo à rodoviária. A unidade presta atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (15) 3235-6770.

O aplicativo foi criado em 2018, com o nome de “Botão do Pânico”. Dois anos depois, para ser diferenciado do sistema semelhante existente no Estado do Espírito Santo, passou a ser denominado “Protege Mulher”. (Da Redação)