Desassoreamento é retomado nos trechos críticos do rio Sorocaba

Obras estão concentradas no trecho da ponte de Pinheiros

Por Cruzeiro do Sul

Caminhões e máquinas trabalham para retirar banco de areia

Após reportagem do jornal Cruzeiro do Sul sobre o atraso nas obras de desassoreamento do rio Sorocaba, a Prefeitura de Sorocaba e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) intensificaram os esforços para concluir o serviço, especialmente na região próxima à ponte Pinheiros, onde a situação é mais crítica.

Segundo a administração municipal, as equipes estão focadas na remoção de um banco de areia próximo à ponte, enquanto aguardam definições por parte do Governo do Estado de São Paulo para realizar o serviço em outros trechos urbanos do manancial.

A Prefeitura informou que foi realizada a preparação da pista de acesso, permitindo que o maquinário chegasse ao banco de areia. Até o momento, cerca de 80 viagens de caminhões foram realizadas, totalizando aproximadamente 1.100 metros cúbicos (m³) de material removido. Enquanto cada caminhão descarrega o material na pista, a escavadeira hidráulica trabalha simultaneamente para retirar o material do leito do rio, aproveitando toda a rota dos caminhões.

A previsão é que os trabalhos sejam concluídos até o final de junho. Durante esse período, agentes de trânsito da Secretaria de Mobilidade (Semob) permanecerão no local para auxiliar no fluxo de veículos na avenida Dom Aguirre, já que uma das faixas da via está temporariamente interditada devido às obras.

A Prefeitura e o Saae ainda aguardam o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), responsável pelo Programa de Revitalização e Sustentabilidade Hídrica - Rios Vivos, para finalizar o processo de licitação e dar início à nova etapa de desassoreamento do trecho urbano do rio Sorocaba. Espera-se um avanço significativo no serviço assim que a empresa vencedora da licitação for definida.

Até maio deste ano, as obras de desassoreamento já haviam removido mais de 100 mil m³ de resíduos do rio Sorocaba, incluindo 20 mil m³ de sedimentos, ao longo de 1,6 quilômetro do córrego Itanguá, na região dos jardins Marli e Itapemirim, na zona oeste. Esses trabalhos fazem parte da primeira etapa do contrato de desassoreamento em parceria com o Governo do Estado, que teve início em março de 2022. (Da Redação)