Missa abre celebração dos cem anos da Arquidiocese
Eventos seguem até 4 de julho de 2024 em 58 paróquias de 12 municípios
A missa especial que marcou o início do ano do centenário da Arquidiocese de Sorocaba reuniu, ontem (4), cerca de 400 fiéis, segundo estimativa da organização. A celebração, presidida pelo arcebispo dom Julio Endi Akamine, ocorreu na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Ponte. Houve, também, o lançamento de um selo personalizado e de um carimbo comemorativo -- ambos produzidos pelos Correios -- em homenagem aos 100 anos da Arquidiocese. Fundada em 4 de julho de 1924, pelo papa Pio XI, a Igreja Particular, como é chamada, completou 99 anos nesta terça-feira (4) e chegará ao centenário em 2024.
Antes de sua criação, a Arquidiocese de Sorocaba pertencia à circunscrição de Botucatu. A entidade religiosa responde por 58 paróquias, de 12 municípios da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS). São eles: Sorocaba, Araçoiaba da Serra, Boituva, Cerquilho, Iperó, Jumirim, Piedade, Porto Feliz, Salto de Pirapora, Tapiraí, Tietê e Votorantim.
O ato litúrgico começou com o acendimento dos dois sírios (velas) da Catedral. Ao final, dom Júlio abençoou, com água benta, os sírios das 58 igrejas -- todas estiveram representadas por membros das comunidades. Eles serão acesos nos dias 29 e 30 de julho, quando haverá as celebrações de abertura do centenário nas paróquias.
Depois da missa, representantes dos Correios apresentaram o selo e o carimbo desenvolvidos especialmente em comemoração ao aniversário da Igreja Particular de Sorocaba. O carimbo ficará por 30 dias na agência da rua São Bento. Depois, será enviado para o Museu Nacional dos Correios, em Brasília. Em uma ação simbólica, dom Julio foi o primeiro a utilizá-lo, carimbando um envelope da Arquidiocese.
(crédito: FÁBIO ROGÉRIO (4/7/2023))
Quinto arcebispo metropolitano de Sorocaba, dom Julio diz que é um privilégio estar à frente da Igreja Particular centenária desde 2016. De acordo com ele, a comemoração é uma forma de agradecer a Jesus Cristo pela longevidade da Arquidiocese, bem como pelos Seus feitos para a instituição e, também, em prol de toda a humanidade. “Temos que tomar ciência de tudo aquilo que Deus realizou em nosso favor. Não podemos subestimar isto, deixar (cair) no esquecimento, nem aquilo que Ele fez aqui, nesta Igreja Particular de Sorocaba", falou. "A nossa história é feita de santidade, de testemunho, de ação evangelizadora”.
Conforme o titular da Arquidiocese, a celebração trata-se, igualmente, de uma época de renovação pessoal, de crescimento da vida comunitária e de maior empenho na evangelização.
Programação continua
As solenidades no âmbito do centenário continuarão até julho de 2024, com jubileus mensais nas 12 cidades que compõem a Arquidiocese. Haverá cerimônias de seminaristas, diáconos, coroinhas e acólitos -- auxiliares --, juventude, pastorais sociais, catequistas, músicos, religiosos, movimentos e associações, crismandos, famílias, ministros extraordinários e sacerdotes. A programação terminará no dia 4 de julho do ano que vem -- data do centenário --, com uma celebração especial na Catedral Metropolitana de Sorocaba.
Relatório
Conforme dom Julio, o centenário também tem como objetivo “jogar luz sobre o trabalho dos católicos em favor da sociedade e das pessoas em situação de vulnerabilidade social”. Para tanto, está em desenvolvimento um relatório da ação social evangelizadora da Arquidiocese, a ser publicado no encerramento da iniciativa. Segundo o arcebispo, a intenção é apresentar o material aos prefeitos dos 12 municípios, durante encontro a ser realizado em 2024.