Acusado de matar Carol Pascuin tem prisão preventiva expedida
Eduardo de Freitas Santos também é investigado por abuso sexual de uma criança de dois anos
A Justiça expediu um mandado de prisão preventiva contra Eduardo de Freitas Santos, no último dia 21. Ele é acusado de matar a ex-enteada, Carol Pascuin, em novembro de 2021, além de ser suspeito de abusar sexualmente de uma criança de 2 anos em julho deste ano. Essa decisão atende a um pedido do Ministério Público de São Paulo (MPSP), que se baseou na oitiva de uma das testemunhas do caso Carol.
Eduardo é advogado e já foi preso pela Polícia Civil em 24 de novembro de 2021 pelo assassinato da jovem, que na época tinha 24 anos. O crime ocorreu dentro do apartamento dela, localizado em Sorocaba, no dia 13 daquele mês. Anteriormente, em 2017, ele já havia sido preso sob suspeita de estuprar uma adolescente e divulgar vídeos de natureza sexual com a menor na internet.
Em 17 de julho deste ano, o Cruzeiro do Sul veiculou uma nova matéria contendo uma entrevista com o pai da vítima de dois anos. Ele mencionou que Eduardo visitava a família esporadicamente, cerca de uma vez por ano, e que a relação entre o suspeito e a criança parecia tranquila.
Durante um desses encontros, a criança voltou para casa se queixando de dores nas partes íntimas. Os responsáveis imediatamente levaram a vítima para uma consulta com uma médica pediatra, que confirmou o abuso e elaborou um relatório detalhado sobre o caso.
Diante dessa situação, o Conselho Tutelar de Itapeva agiu, buscando uma medida protetiva na Justiça, embasada na lei Henry do Borel, que determina o afastamento imediato do agressor do lar ou do convívio da vítima em situações de risco iminente à vida ou à integridade dela. A medida foi expedida em 15 de julho.
A reportagem procurou a defesa de Eduardo, representada pelo advogado Marcelo Jorge Ferreira. No entanto, a defesa informou que ainda não teve acesso aos autos e, consequentemente, não irá se manifestar neste momento. (Wilma Antunes)
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