Ceagesp disponibiliza balança para cliente conferir pesagem

Companhia esclarece que apoia operações realizadas ontem (13) no local; na ocasião, cinco balanças contrabandeadas foram apreendidas pelo Ipem

Por Cruzeiro do Sul

Ipem visitou 35 boxes na Ceagesp

Após operação deflagrada pelo Ipem, em parceria com a Polícia Civil, na unidade da Ceagesp em Sorocaba, a empresa informou que disponibiliza uma balança própria para que clientes e consumidores possam realizar a conferência da pesagem.

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) esclareceu, também, que apoia operações como a realizada ontem (13), com foco na fiscalização de instrumentos de pesagem utilizados pelos atacadistas. Na ocasião, o Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem) vistoriou 35 boxes no local. Cinco balanças contrabandeadas foram apreendidas. Os equipamentos não tinham a aprovação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Diante dos fatos, a Ceagesp informou, ainda, que, com frequência, orienta todos os atacadistas dos entrepostos da capital e do interior a utilizarem somente instrumentos de pesagem aprovados pelo Inmetro e que há, inclusive, uma norma interna (NG-006 – Regulamento dos Entrepostos da CEAGESP) que trata das responsabilidades de concessionários, permissionários e autorizatários da Companhia.

"O subitem '2.5.3 Das responsabilidades' orienta o atacadista a 'manter as balanças rigorosamente aferidas pelo Inmetro' e em local de fácil acesso para a visualização do comprador", declarou em nota. 

Operação

A operação realizada pelo Ipem ocorreu em três dias em todo o Estado de São Paulo com o objetivo de identificar balanças com erros e sem a aprovação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, o Inmetro. Na terça-feira (12), o Ipem esteve em Sorocaba e fiscalizou minimercados da cidade, porém, nada de irregular foi encontrado. Já ontem, foram localizados cinco produtos sem homologação do órgão. 

As balanças foram apreendidas e os envolvidos responderão a um processo administrativo, com multa que pode variar entre R$ 100 e R$ 1 milhão. Em caso de reincidência, os valores são dobrados.  Em seguida, um inquérito policial deve ser aberto para investigar o caso. (Vanessa Ferranti)