Novas tecnologias impactam setor imobiliário

Por Beatriz Falcão

Segurança patrimonial é um dos segmentos que usam as novas ferramentas

A rápida e constante evolução da tecnologia já faz parte da vida do ser humano. A cada dia, mais processos são automatizados em diferentes segmentos, entre eles, o imobiliário. Desde tecnologias que conectam eletrodomésticos e equipamentos entre si e com o usuário, por meio de software ou sensores, até práticas sustentáveis, estão redefinindo a funcionalidade de casas e condomínios.

O conceito “Internet das Coisas” (IoT) -- termo utilizado para se referir à interconexão digital dos objetos cotidianos com a internet -, cresceu gradativamente nos últimos anos. Segundo os dados da IoT Snapshot 2022, estudo da Logicalis, aproximadamente 57% das empresas brasileiras já têm alguma solução de IoT em uso. E o número poderá aumentar em todo o mundo com aproximadamente 27 bilhões de dispositivos conectados à internet em 2025, de acordo com as estimativas da IoT Analytics.

Empresas, tanto do setor de eletrônicos quanto de segurança privada, estão adotando a nova tendência no mercado. Luiz Fernando de Lima, de 43 anos, atua no mercado de segurança desde 2002 e presenciou os impactos das inovações em residências e condomínios.

“As novas tecnologias ganharam notoriedade principalmente na pandemia, e um bom exemplo é o reconhecimento facial em portarias”, conta Luiz Fernando. “Diversos condomínios residenciais adotaram o reconhecimento facial durante esse período, porque além da liberação das catracas alguns equipamentos também realizavam a medição da temperatura corporal. Isso permitia a identificação de pessoas possivelmente infectadas, além de não precisar do contato do dedo para aberturas das catracas”.

Luiz Fernando é diretor do Grupo Campseg - especializado em segurança e prestação de serviços -, e além do reconhecimento facial, cita que o Analítico de Vídeo para a proteção perimetral e as Fibras Sensitivas nas construções de muros são inovações que também chamam a atenção.

“As câmeras com analíticos podem mensurar a velocidade do veículo, realizar a leitura de placas, identificar pessoas que permanecem longos períodos em pontos sensíveis”, explica o especialista, e acrescenta que os valores mais acessíveis contribuem para as crescentes demandas. “Já as fibras sensitivas são um sistema de proteção perimetral, contribui para identificação de intrusões de criminosos”.

A automação residencial não apenas eleva o padrão de conforto e segurança, mas também é capaz de transformar tanto o dia a dia da sociedade, quanto a rotina de empresas de todos os nichos e portes. A assertividade, velocidade no processamento das informações e cada vez mais facilidade no manuseio, são as principais diferenças em relação aos sistemas tradicionais de segurança pontuadas por Luiz Fernando. (Beatriz Falcão - programa de estágio)