Cetesb descarta eventual dano ambiental no rio após aparecimento de manchas coloridas

Técnicos da Agência Ambiental foram até o local nesta manhã para fazer uma inspeção no trecho onde as manchas coloridas apareceram

Por Cruzeiro do Sul

Manchas coloridas apareceram no Rio Sorocaba na tarde de quinta-feira (21), próximo ao Jardim Iguatemi

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) descartou qualquer dano ambiental no Rio Sorocaba por conta do aparecimento de manchas coloridas na água, na tarde da última quinta-feira (21), na altura da ponte Daniela Cerávolo Aprá -- antiga Pinga-Pinga --, próximo ao Jardim Iguatemi. Moradores entraram em contato com o Cruzeiro do Sul e relataram preocupação com as obras de desassoreamento. Eles apontaram possível vazamento de combustível ou lubrificante das máquinas que efetuam o serviço no rio.

Segundo a Cetesb, técnicos da Agência Ambiental, em Sorocaba, foram até o local na manhã desta sexta-feira (22) para fazer uma inspeção no trecho onde as manchas coloridas apareceram. Conforme nota enviada pelo órgão ambiental, foi realizada inspeção no local, na altura da Usina Cultural e também na ponte Pinga-Pinga, e não constatando manchas na água, conforme denúncia encaminhada.

“Foi verificada apenas turbidez das águas, restrita às proximidades das máquinas que executam serviços de desassoreamento, o que é normal ocorrer pela própria movimentação da areia retirada do fundo do rio. Uma vez que não houve qualquer constatação de eventual dano ambiental, não houve ação corretiva a ser adotada”, pontou o órgão ambiental.

Já o Saae Sorocaba havia informado ontem (21) que uma equipe técnica tinha sido acionada para identificar a possível causa da mancha, assim como coletar água para análise. “Se o material for proveniente de descarte irregular em galerias de águas pluviais, serão aplicadas todas as sanções cabíveis e previstas em lei”, assegurou a nota enviada o jornal.

A autarquia também descartou a hipótese de o problema ser causado pelas máquinas usadas no desassoreamento do rio. “Elas passam por revisões periódicas e estão em perfeito funcionamento”, concluiu o Saae. (Da Redação)