Mudança de temperatura desagrada sorocabanos, e frio deve continuar
Após sequência de dias quentes, previsão é de que frio continue em Sorocaba durante a semana
A mudança brusca de temperatura em Sorocaba, em que ora está calor e ora faz frio, desagrada os munícipes. Segundo moradores da cidade, a oscilação afeta a saúde, sobretudo, quando os termômetros estão nas alturas e baixam repentinamente. Isso aconteceu na semana passada, quando, após recordes de calor, o município voltou a ter frio fora de época.
Ricardo Silva Santos, de 47 anos, autônomo, vende pipoca no parque do Paço Municipal. Como trabalha ao ar livre, ele fica diretamente exposto às variações climáticas. Por isso, o seu organismo sempre sente os efeitos quase imediatamente. “O corpo não aguenta, não é preparado para isso”, disse. “Por mais que eu esteja um pouco acostumado, porque trabalho na rua há quase 20 anos, me afeta bastante”.
Em razão da amplitude térmica, Santos desenvolve, frequentemente, problemas respiratórios. Nos últimos dias, começou a tossir e teve febre. “Só vou começar a melhorar quando fizer calor de novo”, falou. De acordo com ele, na sua família, outras pessoas adoeceram, como o filho, o neto e a nora.
O sistema de respiratório de Antonio Carlos Dalles, de 48 anos, também sofre com a queda na temperatura. E os primeiros sintomas aparecem assim que o tempo muda. “A garganta já começa a coçar”, contou.
Frio deve continuar
Segundo previsão da Climatempo, o frio deve continuar em Sorocaba nesta semana. Neste domingo (15), faz mínima de 16 ºC e máxima de 29 ºC. O sol sai, mas fica encoberto por muitas nuvens de manhã. À tarde, há 90% de chances de chover. Porém, as pancadas não devem continuar no período da noite. A umidade relativa do ar varia de 51% a 92%.
Nesta segunda-feira (16), os termômetros terão ligeira alteração, com mínima de 17 ºC e máxima de 31 ºC. O amanhecer será nublado, enquanto a chuva predominará à tarde e à noite -- previsão de 83%. O tempo ficará um pouco mais seco, pois a umidade vai oscilar entre 39% (mínima) e 94% (máxima). (Vinicius Camargo)