Romaria terá serviço extra de ônibus e trânsito com interdições
Procissão deixará o Santuário de Aparecinha por volta das 6h de segunda-feira (1º) e deverá chegar à Catedral às 10h
A Secretaria de Mobilidade (Semob) de Sorocaba e a Urbes Trânsito e Transportes definiram a realização de operação especial para atender o público participante da tradicional Romaria de Aparecidinha, na próxima segunda-feira (1º). A saída da procissão sairá por volta das 6h do Santuário de Aparecidinha com previsão de chegada no Centro entre as 9h e 10h.
Toda a romaria terá o acompanhamento de agentes de trânsito, efetuando escolta e as interdições momentâneas programadas no fluxo de veículos, ao longo do trajeto dos romeiros, liberando as vias, logo após a passagem dos fiéis. Todos os pontos estarão devidamente sinalizados.
Os fiéis seguirão, a partir do Novo Santuário de Aparecidinha, pelas avenidas Três de Março e Engenheiro Carlos Reinaldo Mendes, até a rua Yashika, depois acessando a avenida São Paulo. Haverá uma parada em frente à Santa Casa de Misericórdia, por volta das 8h30, depois prosseguindo a procissão pela ponte Francisco Dell’osso e as ruas XV de Novembro e São Bento, com chegada à Catedral Metropolitana de Sorocaba.
Ônibus extras
O transporte coletivo também terá sistema de funcionamento diferenciado. Ônibus extras estarão disponíveis na linha T-48 Expresso Aparecidinha, a partir das 4h10, de modo a auxiliar nas viagens dos fiéis até o bairro. Os ônibus partirão do Ponto “A” da Plataforma 1, do terminal Santo Antônio, e o desembarque será no miniterminal de Aparecidinha.
Fiscais da Urbes vão acompanhar todo o evento e mensurar o fluxo. Caso seja necessário, mais intervenções serão feitas no itinerário dos ônibus e nos horários, para que a demanda seja plenamente atendida, com toda a tranquilidade.
Tradição
A Romaria de Aparecidinha é Patrimônio Cultural Imaterial da Cidade de Sorocaba, conforme estabelece a Lei nº 12.837, de 3 de julho de 2023, de autoria do vereador Rodrigo do Treviso (União Brasil).
Segundo a tradição, quando a cidade enfrentava momentos difíceis como seca, pandemia e enchentes, o povo caminhava até Aparecidinha para buscar a santa e pedir sua intercessão e muitos pedidos foram atendidos. Desde então, virou uma tradição a santa passar seis meses no bairro Aparecidinha e seis meses na Catedral Metropolitana.
Em 1897, quando aconteceu o primeiro grande surto de febre amarela em todo o País e que afetou Sorocaba, o Monsenhor João Soares lutou bravamente para ajudar no combate à doença. No final de 1899, durante o segundo grande surto de febre amarela, ele abriu uma unidade de isolamento no ginásio diocesano para ajudar os doentes. Foi neste ano que o monsenhor, então pároco da Matriz de Nossa Senhora da Ponte (Catedral Metropolitana), fixou as datas da Romaria de Aparecidinha.
A Romaria é realizada anualmente em 1º de janeiro, para a vinda da imagem de Nossa Senhora Aparecida à Catedral Metropolitana de Sorocaba e, no segundo domingo de julho, retorna ao Santuário de Aparecidinha. (Da Redação)