Tarcísio assina liberação dos R$7 milhões ao Gpaci após as fortes chuvas de janeiro

Em coletiva de imprensa, Tarcísio disse que a liberação só foi possível agora "por uma série de razões"

Por Thaís Marcolino

Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi recepcionado por Maria Lúcia Neiva de Lima e Gláucia Blazeck, presidente e vice-presidente do Gpaci, respectivamente

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), após ida à Toyota, assinou a liberação dos 7 milhões de reais para o Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Gpaci), na tarde desta terça-feira (5). O valor havia sido anunciado em janeiro, após as fortes chuvas que atingiram o hospital.

Na ocasião, o governo estadual tinha dito que anteciparia o valor, entretanto isso não aconteceu. Em coletiva de imprensa, Tarcísio disse que a liberação só foi possível agora “por uma série de razões”. Outras recursos, via emendas parlamentares, também estão em processo. Ele prometeu antecipá-las, entretanto não deu um prazo.

“Os R$7 milhões que a gente prometeu a gente está entregando, que vai ser importante principalmente para a recuperação de equipamentos que hoje fazem falta, como por exemplo a tomografia que foi afetada naquela oportunidade. Nós estaremos sempre à disposição do Gpaci para ajudar nessa importante missão que eles têm aqui na cidade”, finalizou Tarcísio de Freitas.

O montante será direcionado ao tomógrafo -- aparelho utilizado no exame de tomografia computadorizada ­ que não teve como ser recuperado. A cotação para a compra de um novo já está sendo feita. “Outros aparelhos também serão necessários trocar, além das medicações. Vai ser usado para atender essa parte emergencial da enchente que arrasou o hospital”, explicou Maria Lúcia Neiva de Lima, presidente do Gpaci.

Relembre a situação

Na madrugada do dia 20 de sábado, Sorocaba foi atingida por mais de 140 mm de chuva em poucas horas. Com isso, a equipe hospitalar viu a água subindo rapidamente e causando grandes prejuízos. Os setores impactados incluíram recepção, odontologia, quimioterapia, consultórios médicos, farmácia, nutrição e dietética, serviço de imagem e diagnóstico, refeitório, brinquedoteca, lavanderia, almoxarifado, entre outros, localizados na parte térrea do edifício.

Assim que a situação tornou-se pública, centenas de pessoas e hospitais da cidade e região não hesitaram em arregaçar as mangas e ajudar. Ao menos 100 pessoas estiveram no local para auxiliar na limpeza. Apesar dos danos, em poucas semanas o atendimento foi retomado em sua normalidade. (Thaís Marcolino)