Ofebas apresenta o Max, um "assessor de acolhimento"
O filhote da raça golden retriever está sendo preparado para uma função muito especial: acolher famílias enlutadas. Ele tem pouco mais de 80 dias. O trabalho é acompanhado pelo adestrador comportamentalista canino Bruno Valle. Afinal, também é preciso uma atenção especial com o bem-estar do Max.
A gerente de negócios, Patrícia Peixoto, explica que a Ofebas é uma instituição sem fins lucrativos e tem como propósito cuidar de vidas. ‘Temos a percepção do cuidado que devemos ter com a família enlutada, que está passando por um momento de tristeza e solidão. Muitas vezes, é difícil entender como vai ser a vida depois dessa perda, viver sem alguém que amava. É um momento que precisa de acolhimento”, explica.
O cãozinho que terá a função de auxiliar nesse momento, apresenta um temperamento tranquilo. Ele permaneceu calmo e até dormiu durante a entrevista, que durou pouco mais do que 15 minutos. Segundo Bruno, o cão já demonstra que é focado, tem autocontrole e equilíbrio, atributos necessários para o convívio com muitas pessoas. Existe ainda, segundo ele, uma preocupação com o bem-estar do animal, por isso, o trabalho também envolve criar momentos de relaxamento, atividade física e interação. Tudo será conduzido de forma com que o Max sinta-se bem desempenhando sua importante missão. A proposta é que ele ficará na área comum, fora do espaço do velório. Com isso, a família pode, se quiser, interagir com o cão; além disso, ele irá estar em contato com os colaboradores. “Essa é uma preocupação também, nosso colaboradores precisam estar bem”, comenta Patrícia.
“A morte é a única certeza da vida, temos dificuldades de falar nisso, cada um tem uma forma de vivenciar o luto e cada um reage de uma forma”, explica ao reforçar que é preciso respeitar o momento da família, afinal “é a despedida de um ente querido, o amor da vida de alguém”, finaliza a profissional.
A entrevista completa está disponível no Canal do Youtube do Cruzeiro do Sul. Vale a pena assistir.