Sorocaba confirma mais três mortes por dengue
Agora são nove óbitos no primeiro quadrimestre de 2024
Mais três mortes por dengue foram confirmadas em Sorocaba nesta segunda-feira (29). De acordo com as informações, são três homens com mais de 60 anos. Atualmente, a cidade totaliza 13.259 confirmados, sendo 13.085 autóctones — quando adquirida no município —, 164 importados e 10 indeterminados. Outros 9 óbitos estão em investigação.
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SES), as vítimas são: um homem de 69 anos, sem comorbidades, que faleceu no dia 11 de abril; um homem com 80 anos, que possuía doenças preexistentes, morto no dia 15 de abril. O terceiro, com 76 anos, não apresentava problemas de saúde e faleceu no dia 17 de abril. Com as três novas mortes, a cidade contabiliza 9 óbitos em 2024.
Unidades sentinelas
Como uma alternativa para a população, desde o dia 8 deste mês, a Prefeitura de Sorocaba tem à disposição das pessoas as unidades sentinelas, que oferecem, das 8h às 18h, atendimento exclusivo para pacientes com sintomas de dengue. As três Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são: Fiori, Hortência e Simus. As demais 30 UBSs e as UPHs e UPAs também atendem os casos de dengue, se necessário.
Ainda, de acordo com a SES, os locais exclusivos têm espaço para hidratação e coleta de exame (hemograma) até às 14h. Antes, só era possível fazer o exame em unidades de urgência e emergência (UPH, UPA e PA).
O atendimento dos pacientes do grupo A (com sintomas de dengue, sem sinais de alarme e comorbidades) permanece nas 30 UBSs da cidade, das 8h às 16h. Já as três unidades sentinelas têm como atendimento, preferencialmente, os pacientes classificados como grupo B (com comorbidades e manchas vermelhas/prova do laço positiva).
Sintomas e como evitar
Febre alta (acima de 38ºC), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo são os sintomas mais comuns da dengue. No entanto, a infecção por dengue também pode ser assintomática ou apresentar quadros leves, segundo publicação do Ministério da Saúde. Nesses casos, é indicado buscar a unidade de saúde mais próxima para garantir uma avaliação do quadro e orientação para tratamento adequado dos sinais e sintomas apresentados.
A melhor forma de prevenção da doença ainda é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. É preciso eliminar água armazenada que pode tornar o local propício para possíveis criadouros, como vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo recipientes pequenos, como tampas de garrafas. Outras medidas, como o uso de repelentes e inseticidas, também são indicadas para auxiliar no combate à dengue. (Lavínia Carvalho - programa de estágio - colaborou Thaís Marcolino)